Com informações do Footstats
O avanço do time no segundo tempo aliviou apenas um pouco a barra do Náutico na derrota para o Criciúma. A posse de bola do timbu, que foi de apenas 32% no primeiro tempo subiu para 44,1% na etapa final. E num jogo cheio de erros conseguiu acertar mais finalizações no gol do que errar. Foram cinco certas contra quatro erradas. Faltou apenas tirar do alcance do goleiro, coisa que nem os vencedores da partida conseguiram. O gol saiu em cobrança de pênalti. O time da casa mandou duas em direção da barra e outras seis foram para fora.
Agora vamos aos erros, que não foram poucos. A começar pelos passes. Foram 40 erros do Tigre contra contra 43 do Timbu. O abuso de bolas longas em suas duas formas - lançamentos e cruzamentos - foi decisivo para o baixo nível técnico. Em 25 cruzamentos, o Criciúma só acertou quatro. O Náutico seguiu o mesmo tom: de 23 acertou apenas três. Na hora de lançar a bola ao ataque, expediente de quem não consegue sair tocando - os passes errados entregam isso - os catarinenses erraram 23 de 37. Os pernambucanos erraram 30 de 47 tentativas.
O melhor do Náutico foi o desarme, principalmente no primeiro tempo. De um total de 40 tentativas, foram só quatro erradas. Faltou completar com uma transição ofensiva melhor. O Criciúma desarmou menos no volume mas bem semelhante na proporção. De 18 só errou dois.
Em jogos assim, a tendência é que saiam muitas faltas, certo? Correto. Foram 41 no total. O time da casa cometeu 25 e os visitantes, 16.