Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Que de técnico e de "doido" Lisca tem um pouco, não é novidade. A longa semana de treino após uma goleada que mexeu com a estrutura emocional do time forçou o treinador a assumir também uma nova função, a de "psicólogo".
"O treinador tem que ter sempre um pouco de psicólogo", confirmou Lisca. "Afinal, o futebol é feito de quatro fatores - tático, técnico, físico e mental - todos atrelados entre si. E se um não vai bem acaba influenciando o outro", explicou o agora "doutor" Lisca.
Após a goleada por 5x1 para o Luverdense, Lisca dedicou parte dos treinamentos durante a semana a conversas com o grupo, mudando um pouco a estratégia de "consulta" dele, normalmente mais concentrada no individual. "Geralmente, eu puxo um, sento com ele, falo e escuto. Mas a circunstância pediu que a gente se concentrasse mais no coletivo", afirmou.
Um dos "pacientes" de Lisca foi o zagueiro Rafael Pereira. "Todos nós jogadores sentimos muito a goleada. Eu fiquei dois dias chateado, mas essa semana foi muito produtiva. Lisca foi feliz em conversar com a gente para que esquecêssemos o que passou e focar apenas no próximo jogo, que é o nosso objetivo", disse.
Na coletiva desta sexta (28) pela manhã, Lisca foi questionado sobre a queda individual de alguns jogadores, mas preferiu não "fulanizar" e dividir méritos e deméritos com o elenco. "Quando a gente ganha é porque o grupo ganhou, o mesmo acontece quando se perde. Acho que o time todo sofreu uma queda de rendimento e tempos que melhorar o conjunto", respondeu o treinador, que fechou a fala com uma frase para reflexão: "Afinal, o individual só aparece quando o coletivo vai bem, e não, o contrário".
LEIA MAIS:
>> Lisca com apenas uma dúvida no Náutico contra o Boa
>> Douglas promete fim de jejum contra o Boa Esporte
>> Umbro divulga novo uniforme do Náutico
>> Atraso na entrega adia lançamento do novo uniforme
>> Arena atrasa pagamento ao Náutico previsto em contrato