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Sport se atrapalha e fica no empate com a Ponte Preta

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 16/08/2015 às 17:53
Foram apenas nove pontos nas últimas dez rodadas. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foram apenas nove pontos nas últimas dez rodadas. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Foto: Diego Nigro/JC Imagem. Foto: Diego Nigro/JC Imagem.

O retorno à Ilha do Retiro foi com sabor de chuchu para a torcida do Sport que viu seu time jogar mal e empatar com a Ponte Preta por 1x1 na tarde deste domingo (16). Foi o décimo resultado de igualdade dos rubro-negros no Brasileirão 2015, que custaram a permanência no sétimo lugar. O time já havia perdido uma posição no sábado para o Atlético-PR. O próximo compromisso será na quarta-feira, com o Bahia, mas pela Copa Sul-Americana. No Brasileiro, os leões começam a jornada no returno no sábado, diante do Figueirense no Orlando Scarpelli.

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Quem olha apenas para o gol marcado tão rápido pode achar que o Sport teve vida fácil no primeiro tempo. Ledo engano. Logo aos nove minutos, uma tabela rápida entre André e Diego Souza terminou com a conclusão do camisa 87 com o gol totalmente escancarado. Depois disso faltou essa mesma velocidade em quase todas as investidas ofensivas. A Ponte entrou em campo com um sistema parecido com o do Cruzeiro, que segurou os leoninos na Arena Pernambuco: duas linhas de 4 tão próximas que permitiam a dobra de marcação.

Quem mais sofreu com isso foram os pontas Élber e, principalmente, Marlone. Nas poucas situações de perigo que criou após o gol o time da casa o fez com jogadas pelo meio, sempre com a participação da dupla André/DS87. Sobre a Ponte é preciso dizer que mostrou muita competência para se defender. Tirou o espaço dos rubro-negros sem precisar apelar para as faltas. Pecou na hora de atacar, com o excesso de bolas levantadas na área. A melhor oportunidade foi num cruzamento rasteiro de Gílsion, que Bady desviou para o gol. Mas a bola foi fraca, nas mãos de Danilo Fernandes.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo e o Sport continuou com dificuldade de criar. Salvo um chute rasteiro de Marlone, a Ponte criou mais dificuldade, pois, agora, já atuava com a bola no chão. E aos 17 minutos chegou bem perto de marcar numa jogada de Keno pelo lado direito. Ele deu um corte em Durval, já dentro da área e rolou para Bady, incrivelmente chutar por cima. O time da Ilha devolveu da mesma forma. Rithely interceptou a saída de bola e rolou para André isolar.

A mudança rubro-negra não mudou muita coisa. A bola do Sport batia e voltava para sua defesa muito rápida, deixando o jogo perigoso com o adversário sempre rondando o gol. Faltava à Macaca ser mais decisiva na hora de finalizar. Mas de tanto o Sport chamar o rival para o seu campo o gol saiu. Gílson fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Borges desviar de cabeça. A bola ainda bateu na trave antes de entrar aos 36 minutos.

Com dois ponteiros que já mostraram grande dificuldade em exercer essas funções - Neto Moura na esquerda e Régis na direita - e o meio de campo sem espaço o Sport sequer conseguiu esboçar uma reação. A Ponte Preta continuou com espaço e esteve mais perto da virada do que o time pernambucano em desempatar.

Ficha do jogo:

Sport: Danilo Fernandes; Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha e Diego Souza; Élber (Régis), Marlone (Neto Moura) e André (Hernane). Técnico: Eduardo Baptista.

Ponte Preta: Marcelo Lomba, Rodinei, Renato Chaves, Pablo e Gilson; Elton e Fernando Bob; Felipe Azevedo (Keno), Bady (Felipe) e Cesinha (Leandrinho); Borges. Técnico: Doriva.

Brasileirão (19ª rodada). Local: Ilha do Retiro, Recife (PE). Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC). Auxiliares: Clóvis Amaral e Francisco Chaves (ambos de PE). Gols: Diego Souza, aos nove do primeiro tempo. Borges, aos 36 do segundo. Público: 15.595. Renda: R$398.030.

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