Se tem uma característica que vem sendo marcante no Náutico nesta Série B é a pouca posse de bola nos seus jogos, mesmo quando vence os adversários. Se por um lado isso pode indicar que a equipe dá muito a redonda para o oponente, também significa que o Timbu sabe ser bem direto com a bola nos pés. Só que contra o Vitória não foi assim, nesse sábado. Os alvirrubros pressionaram tanto o adversário, que tiveram a sua maior posse de bola na Segundona.
Ao todo, o Náutico teve o domínio da redonda durante 57,1% da partida. Fruto da pressão de quem saiu atrás no placar e precisava vencer a qualquer custo para voltar ao G4 do campeonato. O lado direito foi a melhor arma do Timbu no gramado.
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A maior posse, porém, não significou necessariamente em mais chances de gols. Em números, o Vitória teve mais chutes à meta, 19 contra 14. O Náutico acabou provando um pouco de sua estratégia, mas ainda assim conseguiu sair com a vitória.
Talvez o Timbu tenha chutado menos porque apostou muito nos cruzamentos. Foram 18 em toda partida, sendo que apenas um foi correto. É o caso do técnico Lisca rever isso mais na frente. Com mais calma e trabalhando melhor a bola, o Náutico pode ter mais chances.