Foto: Guga Matos/JC Imagem
Havia um certo suspense em como o Sport reagiria à primeira derrota no Brasileiro-15 e de forma alguma o empate com o Palmeiras no domingo deve ser lido como uma má reação ao tropeço em BH no meio da semana.
O resultado é uma coisa e a forma como o Sport jogou, veloz e intensamente, é outra e dá sinais de que apesar da vitória não sair há três rodadas o Leão ainda tem lenha para queimar na competição.
Maikon Leite e Rithely fizeram falta, é verdade, mas também é verdade que as ausências fazem parte do jogo e por isso sempre se ressalta a importância de um elenco, de um time titular com 15, 18 jogadores, e não apenas 11.
Um dado curioso na partida foi o torcedor rubro-negro experimentar um pouco o que é ter um Magrão pela frente. O goleiro palmeirense Fernando Prass teve uma tarde de paredão, operou por baixo uns três milagres e foi determinante no jogo.
Quem oscilou foi a defesa do Sport: no primeiro gol palmeirense, Renê - que já havia salvo uma bola por baixo - não deve ser o homem de cobertura em jogadas por cima. No segundo, todo o sistema defensivo - incluindo o xerife Durval - apenas observou o goleiro Danilo ser alvejado três vezes consecutivas até a bola entrar.
Mais do que a falta de Maikon Leite e Rithely, pesou a falta de atenção. Que não pode se repetir contra o São Paulo para que o Sport não se distancie do pelotão de cima.
Bola pra frente.
