Foto: André Nery/JC Imagem
Com números do Footstats
Já são três jogos de invencibilidade do Santa Cruz na Série B, todos após a estreia do técnico Marcelo Martelotte, número que mudou o ânimo dos tricolores, antes aflitos com a zona de rebaixamento, agora empolgados com a possibilidade de brigar mais em cima na classificação. A receita usada até agora pelo novo comando foi simples: eficácia. Com menos posse de bola que no período em que era comandado por Ricardinho a 'Era Martelotte' tem uma média de gols bem superior.
E o que é melhor, os gols sofridos também diminuíram, fruto de um time que adotou a estratégia de matar mais a jogada. Com Ricardinho, o Santa marcou oito gols em sete jogos, metade deles apenas na vitória sobre o Paraná. Eles renderam uma média de 1,4 por partida. Nos três jogos com o novo comando foram seis gols, rendendo 2 por jogo na média.
A defesa trabalhou melhor e tomou quatro gols nessas três partidas, rendendo 1,33 por partida. Com Ricardinho foram 12 gols e média de 1,71. Os desarmes diminuíram com o novo técnico. Eram, em média, 22,42 e agora chegam a 19,66. Mas as faltas aumentaram de 16,57 por jogo para 19,66. Matar mais o jogo refletiu-se nos cartões amarelos. Eram 3,28 por jogo com o técnico campeão pernambucano de 2015 e passaram para 4,66 com o campeão de 2013.
Os passes certos caíram vertiginosamente na média. Com Ricardinho, que gostava de valorizar a posse da bola no meio de campo, o Santa trocava, em média, 341,7 bolas corretamente por jogo. Com Martelotte, o número é de 263,33.
