Renê mostrou bons números, mesmo com os gols do Avaí sando pelo seu setor. Foto: JC Imagem.
Com números do Footstats
A opinião do técnico do Sport, Eduardo Baptista, de que os dois gols tomados por sua equipe foram fruto de momentos de falta de concentração encontram apoio em alguns números do empate com o Avaí, na manhã deste domingo (5), no Ressacada. Mesmo atuando fora de casa, os pernambucanos tiveram bem mais posse de bola que os catarinenses. Nada menos do que 59% contra 41%, fruto, principalmente, do segundo tempo.
Nos demais números que indicam o nível de performance de uma equipe a partida mostrou equilíbrio, como, por exemplo, as finalizações. O Avaí arriscou 12 vezes enquanto o Leão apenas uma a menos. O time da casa acertou duas a mais, 6x4. Nos desarmes o Sport deu o troco tomando bem mais a bola do rival. Foram 21 corretos e só três errados. O Avaí acertou apenas 13 e errou quatro.
Os erros de passe dos rubro-negros charam a atenção. Com uma média de 39,1 erros por jogo o time de Eduardo Baptista errou 48. Em compensação, a equipe acertou mais passes que o normal. Foram 359 trocas corretas para uma média de 318,4 por jogo.
No plano individual, o zagueiro Durval chegou ao 11º jogo sem cometer falta. Ele ainda foi o jogador leonino que mais rebateu bolas, um total de nove. Mas a maior curiosidade ficou para o lateral-esquerdo Renê. Apontado por alguns como co-responsável pelos gols tomados pelo time, o jogador não mostrou números ruins. Foi o jogador com mais passes certos ao lado de Rithely, ambos com 50. Também foi o melhor desarmador do jogo (6 vezes). Ao lado do lateral-direito do Avaí, Nino Paraíba, liderou os cruzamentos certos - três para cada um.
Nas estatísticas 'ruins' o camisa seis foi o jogador que mais cometeu faltas - um total de cinco, assim como Tinga. No entanto terminou a partida como o mais caçado ao sofrer cinco faltas. Ele também errou sete passes foi o segundo pior. Rithely errou oito, Samuel Xavier, seis; e Diego Souza, cinco.
