Leão atropelou o Inter no primeiro tempo. Foto: André Nery/JC Imagem
Com números do Footstats
Como já vem sendo praxe neste Brasileirão o Sport, mais uma vez, derruba a tese da posse de bola. Com apenas 41,5% dela nos pés, o time pernambucano conseguiu marcar três gols em 35 minutos de partida. Fruto de uma marcação competente, uma transição ofensiva rápida e eficácia na hora de finalizar. O Internacional foi dono de 58,5% do tempo de jogo mas não conseguiu traduzir isso em gols.
A estratégia dos dois times mostrou bem a dificuldade que cada um enfrentou. O Sport, que tomava a bola e lançava seus atacantes em velocidade, principalmente Maikon Leite, conseguiu, com isso 27 lançamentos corretos. O Inter, com muita dificuldade de entrar no meio da defesa leonina optou pelos cruzamentos e seu deu mal. De um total de 30, os colorados acertaram apenas oito.
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O segundo ponto positivo para o time pernambucano foi a já citada finalização, mas vamos colocar os números. Em 11 tentativas, o Sport acertou sete no gol de Muriel. Cinco delas foram no primeiro tempo, com três resultado em gols. Os gaúchos mandaram 13 bolas, cinco em direção à barra e oito para fora.
O apetite para tomar a bola do rival foi o terceiro ponto que sustentou a vitória rubro-negra. Os comandados de Eduardo Baptista desarmaram mais, 21x17 e, como consequência, cometeram mais faltas: 13x7. Dos cinco maiores desarmadores do jogo, três são do Sport: Samuel Xavier (5), empatado com o lateral colorado Leo; além de Rithely e Renê, ambos com quatro.
A dupla de zaga leonina destacou-se nas rebatidas. Durval foi o campeão com oito, seguido de Matheus Ferraz, com sete. Rithely foi o terceiro colocado com cinco. Por falar em Durval, o capitão chegou aos dez jogos sem cometer uma única falta.