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Renatinho de volante é ousadia de Martelotte, mas o Santa precisa disso

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 02/07/2015 às 18:27

Foto: Diego Nigro/JC Imagem Meia deve jogar mais atrás contra o Bragantino. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Bastou o técnico Marcelo Martelotte cogitar o meia Renatinho, ou lateral-esquerdo caso prefiram, para a posição de volante no time do Santa Cruz para alguns tricolores ficarem surpresos ou até mesmo torcerem o nariz para a ideia do comandante coral. Pode ser que não funcione, claro, mas a ousadia do treinador é o que o Tricolor precisa.

O nosso argumento para esse tipo de pensamento é simples. Pelo momento que o Santa vive na Série B, onde está na zona de rebaixamento com apenas nove pontos, é necessária uma mudança. E nada melhor do que mudar com uma ousadia como essa. O que não pode é repetir a fórmula que não deu certo com Ricardinho, por exemplo. Se o técnico cogita tal adaptação é porque confia no jogador. Vale lembrar que é Martelotte quem observa diariamente os treinos dos corais.

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Vejamos, o que impede que Renatinho renda como volante? Na teoria um possível fato de não ser da posição. Mas aí o próprio Marcelo Martelotte argumenta que se o jogador pode atuar como lateral-esquerdo por que não como volante? Faz sentido querendo ou não. Fora isso, é preciso ver como o coletivo funciona com a mudança. Futebol ainda é coletivo.

Além disso, o nosso Carlyle Paes Barreto, do Jornal do Commercio, utilizou outro bom ponto. No futebol de hoje em dia, o atleta tem que estar preparado para várias funções. O exemplo básico é o futebol europeu, onde os jogadores atuam em setores diferentes do campo. Aliás, nem precisa ir tão longe, o Sport líder da Série A tem jogadores que fazem mais de uma função no campo, como Danilo. Por que não com Renatinho?

Claro que esses argumentos não significam que Renatinho vai mudar o Santa Cruz da água para o vinho. Além disso, toda ousadia ela tem o seu risco. No entanto, se tal adaptação, e não invenção, funcionar será mais uma opção para o Tricolor nesta Segundona. E alternar estratégias é algo fundamental para quem quer subir na tabela de um campeonato de pontos corridos como a Série B.

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