O júri popular, marcado para esta terça-feira, foi transferido para o dia 2 de setembro
Foi adiado o julgamento dos três acusados de matar o soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26 anos, atingido por uma privada atirada de dentro do estádio do Arruda, após a partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B, no dia 2 de maio do ano passado. O júri popular, marcado para esta terça-feira (16), foi transferido para o dia 2 de setembro, às 9h, no Fórum Rodolfo Aureliano, na Joana Bezerra, região central do Recife.
LEIA MAIS:
Everton Felipe Santiago Santana, 23, Luiz Cabral de Araújo Neto, 30, e Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34, respondem por homicídio consumado e três tentativas de homicídio.
O juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques decidiu o adiamento em função de um dos réus estar sem defesa. O advogado Jurandir Alves de Lima, que defendia Waldir Júnior, abandonou o caso.
Veja como foi a cobertura ao vivo do Blog em parceria com o Jornal do Commercio:
A família de Paulo foi para o julgamento nesta terça-feira e ficou frustrada com o adiamento. Ainda assim, os familiares mantém a esperança de condenação dos acusados. "Quero que eles sejam condenados, meu sentimento é esse. Vamos esperar mais um ou dois meses, mas esperamos que a justiça seja feita", disse o Paulo José, pai da vítima.
Já promotoria aceitou com naturalidade o adiamento. "A gente recebe isso com naturalidade. É da rotina do foro. Eles não se entenderam com o cliente e não cabe o julgamento da gente. O acusado foi ouvido pelo juiz e disse que pretende constituir um novo defensor. O julgamento foi adiado para o dia 2 e vamos esperar o desfecho desse caso", explicou o promotor Roberto Brayner.
Os dois outros advogados, de Everton Felipe e de Luiz Cabral, também estiveram no fórum nesta terça-feira e assimilaram com tranquilidade a nova data do julgamento. Eles não pretendem mudar a linha de defesa. "Não tem estratégia nenhuma. A linha de defesa está pronta. Foi somente o caso que outro advogado vai entrar no processo", disse Adelson José da Silva, que defende Everton Felipe.
Relembre o caso na linha do tempo: