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Eduardo Baptista e o novo perfil do treinador brasileiro

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 29/05/2015 às 9:34

Técnico diz que não foi procurado oficialmente. Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem Técnico diz que não foi procurado oficialmente. Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem

Ultimamente vem sendo rotina. Basta algum técnico cair no Sul e Sudeste do País para o nome de Eduardo Baptista ser cotado para deixar o Sport e assumir o comando de tal equipe. Foi assim com Santos, Fluminense, Flamengo e Grêmio. O comandante rubro-negro, porém, garante que nunca foi procurado oficialmente. Apesar disso, admite que o perfil de treinadores está mudando no Brasil - dos "medalhões" para os mais novos - e que a geração dele tem que trabalhar forte para se firmar no cenário nacional.

"Existem duas coisas para isso. A primeira é a situação financeira que vive o País. O custo desses profissionais (dados como medalhões) é altíssimo e os clubes não podem arcar com isso. Aí existe a procura por jovens que é o meu caso e o do Doriva, por exemplo. Mas não recebi convite oficial. O que houve foi especulação de empresários. É o preço que se paga por começar bem a Série A e ter um ataque positivo. Chama a atenção, mas não desvia o meu foco. Tenho um planejamento para terminar isso se Deus quiser", disse Baptista para as equipes do Blog do Torcedor, Replay (TV Jornal) e Jornal do Commercio.

O curioso é que tanta atenção em cima de Eduardo vem depois de um momento bastante conturbado da passagem dele pelo Sport. Há mais ou menos um mês, Baptista tinha a cabeça pedida pelo torcedor. O motivo para isso eram as derrotas no Pernambucano e no Nordestão. Baptista admite que essas frustrações ainda doem no Leão, mas que a vida segue. "É algo que ainda dói. Mas é bom que doa para não esquecer que deixamos de ganhar dois títulos. É fazer o que estamos fazendo agora e não antes. É sempre bom lembrar os erros para acertar agora", destacou.

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O treinador, contudo, avalia que independentemente do momento positivo ou negativo não se deixa levar. Eduardo Baptista foca o trabalho e o Sport nesse momento. "Tenho 20 anos de experiência e do mesmo modo que não me empolgo com o meu nome rodado no futebol nacional também não abaixo a cabeça com o momento ruim. É ficar alheio às críticas e elogios. O que vale é seguir as convicções".

Foto: Fernando da Hora/JC Imagem - Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
Eduardo Baptista e a nova geração de treinadores no Brasil - Eduardo Baptista e a nova geração de treinadores no Brasil
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Foto: Fernando da Hora/JC Imagem - Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
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Dentro dessas convicções que o técnico tem está a revelação de jogadores para o Sport. Nomes como Joelinton e Neto Moura estão aí já no time titular para provar o trabalho de Eduardo. Apesar disso, Baptista avalia que o momento é de trabalho sobre os dois jovens rubro-negros. Revelar mais atletas possivelmente só em 2016. "Não consigo ver o futebol brasileiro sem colocar cinco ou quatro atletas da base. A última geração do Sport foi de Juninho e depois veio Ciro, mas foi apenas um jogador. Temos um cuidado especial para todo ano revelar. Temos alguns talentos na base, mas acho difícil para esse ano. Tem o Adryelson, mas não vejo ele jogando essa Série A. Meta agora é desenvolver o Joelinton e o Neto".

Sobre o futuro do time no Brasileirão deste ano, o treinador considerou que é preciso cautela no que diz respeito a objetivos. É tratar a competição jogo a jogo. "Vamos enfrentar o Santos e se vencer somos líderes. Se ganhar do Goiás podemos ser líderes isolados. G4 e título só em dezembro. Mas vamos encarar os adversários de igual para igual. Mais na frente vamos ver".

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