A crise financeira que ronda o país provocou uma reflexão curiosa nos clubes brasileiros: a de apostar em treinadores mais jovens e, consequentemente, mais baratos.
O colunista de Esportes do Jornal do Commercio, Carlyle Paes Barreto, chama a atenção para o fato em sua coluna desta quarta (27), quando elenca uma série de "medalhões" que está perdendo espaço, o último deles Wanderley Luxemburgo.
Talvez mais suscetíveis à crise, Náutico, Santa Cruz e Sport já adotaram a postura de apostar em "desconhecidos" há tempo, algumas vezes revelando esses treinadores para o país.
O técnico Eduardo Baptista vem sendo a bola da vez, pois une o frescor da nova geração com a experiência de uma Série A sem percalços e salários compatíveis com o novo cenário econômico brasileiro.
O Santa Cruz deu o primeiro título a Ricardinho como treinador, talvez o que ex-jogador de várias vitórias na carreira precisasse para engrenar na nova função.
Por fim, quando o Náutico apostou e agora insistiu com Lisca, "apenas" um técnico do Juventude e de outros times do interior do Rio Grande do Sul, parecia um risco. Mas se mostrou uma tendência, adotada pelo todo-poderoso Grêmio para substituir o medalhão Felipão.
Como disse alguém, onde uns veem crise, outros enxergam oportunidades.
Para ler o que Carlyle escreveu no JC, clique aqui.