Não é apenas o Sport que vai mudar a rotina para o jogo no estilo matinê contra o Santos, às 11h do domingo. O torcedor e a imprensa também precisam atrasar o relógio para o novo horário do Brasileirão.
É claro que o novo horário penaliza mais o jogador.
E não falo nem tanto do calor, pois a CBF teve o mínimo de decência de marcar as partidas em locais que nessa época do ano o clima já começa a ficar um pouco menos insuportável.
A meteorologia prevê termômetros entre 16 e 24 graus, com céu nublado em Santos. Se a Climatempo acertar, dá para encarar sem pânicos (o dado que mais me assusta é o da proliferação de mosquitos, considerada alta).
O esforço em questão é mudar o metabolismo, afinal nesse horário durante toda a temporada os jogadores são estimulados a terem fome e almoçarem, bastante, para repor a energia desprendida.
Para jogarem às 11h, os atletas terão que alterar tanto o horário de acordar quanto os hábitos alimentares.
Se der fome, é torcer para que seja de gol.
Para o torcedor, o horário imagino seja no mínimo interessante, pois dá para assistir ao jogo na praia, num churrasco ou antes do almoço, sobrando o domingo ainda para resenhar a partida.
O problema para os rubro-negros é se um dia a CBF marcar um jogo às 11h na Ilha, pois aqui não tem essa de climinha de ar-condicionado, não.
Para nós da imprensa, o horário é excelente, principalmente em consideração ao famigerado jogo às 22h. Bem melhor para quem trabalha em blogs e portais, pois dá para repercutir o resultado durante todo o dia, muito mais proveitoso que madrugada a dentro.
Um desafio para o pessoal do impresso, pois a edição da segunda de manhã tem quase 24 horas de "atraso" em relação ao fim do jogo.
Em todos os casos, uma nova experiência que a gente só vai mesmo medir os efeitos vivendo.
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