Foto: Diego Nigro / JC Imagem
Contratado para ser uma das referências na criação do Sport, o meia Régis não se firmou no time como se esperava. A lesão na Série A do ano passado prejudicou muito isso, é verdade, mas o próprio jogador demorou a se adaptar ao clube. Só que o cenário é bem diferente atualmente. O camisa 10 rubro-negro ainda não é titular absoluto, porém já dá sinais de que pode ser muito útil ao técnico Eduardo Baptista. Tanto que se alguém bobear ele pega a vaga de titular no time.
Para se ter uma ideia, dos 31 jogos que o Sport fez na temporada Régis só ficou de fora de três partidas (contra Salgueiro, Serra Talhada e Flamengo). Quase sempre o meia foi acionado vindo do banco ou quando Diego Souza ou Élber foram poupados. No começo oscilou com o restante da equipe leonina, mas ultimamente vem se destacando com passes e gols, como nessa quarta-feira, contra o Santos, pela Copa do Brasil. No total, ele já balançou as redes em seis oportunidades neste ano.
Só que todo jogador quer ser titular absoluto. Régis não é diferente. Para isso, tenta aproveitar alguma brecha dos companheiros. Por enquanto vai se dando bem por conta dos problema médicos de Diego e Élber, mas uma hora a dupla vai voltar. Nesse caso, o meia vai ter que olhar para um pouco mais na frente. Talvez seja o caso de "roubar" a vaga de um dos atacante rubro-negros. O futebol demonstrado já dá indícios para isso. Ele vem jogando mais do que nomes como Mike, Samuel e Joelinton, por exemplo.
Mas se de fato Régis for titular que seja na dele, pelo meio do campo. É nesse setor que ele vem mostrando toda a sua capacidade de produzir assistências e gols. Fica a dica para Baptista caso ele opte realmente pelo camisa 10 como titular. Resta saber como ficará armação da equipe com Régis, Élber e Diego Souza. Mas esse é um problema para o treinador do Leão.
