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Um ano depois da privada, Arruda tem poucas mudanças

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 01/05/2015 às 7:21

Privada é uma das poucas mudanças no Arruda. Foto: Thiago Wagner/Blog do Torcedor Privada é uma das poucas mudanças no Arruda. Foto: Thiago Wagner/Blog do Torcedor

A tragédia que vitimou Paulo Ricardo Gomes da Silva com uma privada faz um ano, porém se formos levar em conta as mudanças que ocorreram no Arruda mais parece que nada mudou. Isso porque uma das poucas alterações que ocorreram no estádio após o homicídio foi o reforço das privadas, que agora são cercadas por uma espécie de concreto que impede que elas sejam retiradas como feito há um ano depois da partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B, no dia 2 de maio de 2014.

O Blog do Torcedor visitou o Arruda nessa semana e constatou a vigilância falha no estádio, mesmo às vésperas de um jogo importante como a final do Pernambucano, contra o Salgueiro, neste domingo. A reportagem chegou a dar uma volta completa no anel inferior e a entrar nos banheiros do Arruda sem ser barrada ou questionada por algum funcionário do clube. Ou seja, seria possível, em um dia de treinamento, por exemplo, que algum indivíduo estranho pudesse entrar no local sem ser notado.

Apesar dessa constatação, o presidente da Comissão Patrimonial do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, que presidia o clube em 2014, demonstrou segurança em afirmar que o Arruda é um local seguro para a torcida. Segundo ele, o episódio da privada foi um caso isolado que vitimou não só Paulo Ricardo mas o próprio clube. "Temos que ter a certeza que o Arruda foi feito para ser seguro. O fato da privada foi um caso isolado", disse ele.

Luiz Neto ainda destacou que após o caso da privada, o Arruda sofreu uma pequena ampliação no número de câmeras de segurança, que de acordo com o ex-presidente coral já foram efetivas em localizar os assassinos no ano passado. Além disso, confirmou que as privadas foram reforçadas para que não pudessem ser retiradas novamente. Com relação à segurança patrimonial, não houve alterações drásticas. "O Santa Cruz faz a segurança como deveria fazer".

ALN, contudo, ponderou que essas atitudes não são a solução para o problema da violência no futebol. Para ele, falta um trabalho de inteligência para coibir tais atos como o da privada. "A gente sabe onde os bandidos estão. O Santa Cruz foi vítima há um ano. Acho que deveria ser feito um trabalho de identificação e punição dos marginais. Não é toda a torcida que é violenta", explicou Luiz Neto.

Com relação aos acusados do crime, Everton Felipe, Waldir Pessoa e Luiz Cabral, Antônio destacou que os três estão proibidos de frequentar o clube para sempre. A ordem de banimento foi dada logo após o episódio. Mesmo que o trio seja libertado, não poderá se associar ou frequentar as dependência do Arruda.

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