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Lúcio, (muita) experiência a favor do Salgueiro

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 26/04/2015 às 10:20

Lúcio, Salgueiro

Por Leonardo Vasconcelos, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio

Ele tem de sobra o que o Salgueiro mais precisa agora: experiência. O lateral-esquerdo Lúcio, de 35 anos, que traz no currículo passagens por clubes como São Paulo, Palmeiras e Grêmio, não vê problema em ser a referência para o time sertanejo na decisão des domingo (26) contra o Sport, na Arena Pernambuco. Com a cancha de quem já conquistou as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, além de campeonatos gaúchos e paulistas, o atleta pretende conduzir o Carcará à histórica classificação para uma final de Campeonato Pernambucano.

“A experiência lógico que conta. É muito comum você ver jogadores profissionais que encerram a carreira sem ter se tornado campeões. Eu, graças a Deus, conquistei alguns títulos e posso passar um pouco do que eu vivi para os mais novos. E aqui no Salgueiro não é diferente. Sempre que posso eu tento orientar”, afirmou o lateral.

Acostumado com decisões, Lúcio elencou o que o grupo precisa apresentar para conseguir eliminar o Leão. “Antes de tudo, é necessário calma e paciência. Como nós temos a vantagem no regulamento, precisamos só sair para o jogo na boa. É preciso valorizar a posse de bola, até para passar mais o tempo”, disse.

E se engana quem pensa que para um jogador tão rodado assim uma classificação para final do Pernambucano não teria muito valor. Tem sim e muito. Ainda mais depois de ter passado um ano sem jogar depois que saiu do Fortaleza. “Eu dei uma pausa na carreira porque quis, para ficar mais perto dos meus filhos, curtir minha família. Mas depois de tanta estrada chegar novamente à uma final é louvável. Sem dúvida, se nos classificarmos vai ser especial”, contou.

E se precisar de catimba domingo contra o Sport, Lúcio diz que sabe como fazer. “Toda vez que jogávamos a Libertadores contra times argentinos, sempre tinha aquela demora para cobrar falta ou se levantar de falta. Em jogos assim tem que usar esses artifícios para provocar o rival”, disse.

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