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Análise: Um recado de Munique para a Ilha

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 22/04/2015 às 9:35

 

Foto: Uefa/Site Foto: Uefa/Site

Desde domingo, a dengue me derrubou como um direto no queixo de um peso-pesado, mas como tudo na vida há um lado bom, pude assistir a rodada de terça da Champions deitado, quieto, sem mexer muito para não ampliar a dor de cabeça e das juntas (o velho problema dos velhos e a junta...).

Só não doía os olhos, pois o jogo era um colírio em forma de futebol.

Quem também ficou imóvel, nocauteado, foi o Porto. A apresentação do Bayern de Munique, além de impiedosa, foi uma aula de futebol e mostrou que um elenco forte é importante, mas o que acaba fazendo a diferença nos momentos decisivos é a força da vontade. Assim mesmo, "da" vontade.

Afinal, esse mesmo time do Bayern, praticamente com os mesmos jogadores, havia sido atropelado pelo Porto uma semana antes. Se não mudaram os jogadores, a diferença residiu na atitude, na forma de jogar.

O jogo na distante e fria Munique serve de parâmetro para o nosso ensolarado Estadual, guardando obviamente as devidas proporções.

A diferença da qualidade técnica entre os elencos do Bayern e do Porto estão na mesma proporção do Sport com o Salgueiro (talvez no nosso caso, a distância é até um pouco maior), mas o que pesou no jogo de ida foi a vontade, como aconteceu no embate no Estádio do Dragão e no Cornélio de Barros.

O Sport tem no papel, na velha comparação do goleiro ao atacante, melhores jogadores que o Salgueiro, mas talvez seja a hora de não se confiar nisso, de o time esquecer a parte técnica e entender que é preciso correr mais, ter mais sangue na veia, como fizeram os alemães.

O Bayern precisava de dois gols, poderia ter parado de correr aos 22 do primeiro tempo, quando o placar foi atingido. Só que não. Manteve a marcha, fez seis gols, para deixar bem claro a todos que duvidaram de sua força na semana passada que o favorito a Champions continua favorito, talvez ainda mais do que nunca, pois além de ter time, tem vontade.

Os bávaros da fria Munique mostraram de forma calorosa que o favoritismo não está no papel.

Mas na alma.

 

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