A Itaipava já não vem honrando os contratos de naming rights com a Arena Pernambuco.
Segundo apurou o colunista de Política do Jornal do Commercio, Giovanni Sandes, os balanços do consórcio publicados em 2013 e 14 mostram isso.
Em 2013, quando a Arena começou a funcionar praticamente com o ano em andamento, o repasse foi zero. Já em 2014, dos R$ 10 milhões anuais previstos, foram pagos R$ 4.8 milhões, praticamente a metade.
O contrato inicial previa R$ 10 milhões por ano, durante dez anos, no valor total de R$ 100 milhões.
A decepção da Itaipava, que vai conversar com a Arena e pode chegar a romper o contrato, não é só com o público pequeno, nem com o fato de ninguém chamar o local de "Itaipava Arena", mas por que havia a expectativa da lei que proíbe a venda de bebidas nos estádios cair.
No período de exceção à lei, durante a Copa de 2014, a Itaipava ainda teve que ver outra companhia, a Ambev, vender cervejas Brahma e Budweiser na Arena que leva o seu nome.
Nem lucrou com o nome, nem com a cerveja.
O Grupo Petrópolis desmentiu nesta sexta (17) a gerente de Propaganda que havia revelado ao Blog do Jamildo que haveria uma reunião para rediscutir o contrato.
O disse-me-disse publicado por Jamildo pode ser lido aqui.
LEIA MAIS:
>> Itaipava deve desistir da Arena, aumentando o prejuízo
>> Governo cogita rescindir contrato da Arena Pernambuco
>> Arena PE se cala sobre rompimento com o Governo
>> Radiola da Bola: O melô da arenga, ops, da Arena PE
>> Briga Governo x Arena tem impacto no Náutico