Tanto Samuel como Joelinton não engrenaram no Leão. Fotos: JC Imagem
É o que diz a expressão popular: quem não dá assistência abre margem para concorrência. Esse parece ser o lema do ataque do Sport na temporada tamanha a rotatividade de titulares na posição. O problema é que a impressão que se tem é que ninguém quer ficar no time de cima do Leão. Samuel e Joelinton brigam pela vaga, mas a cada vez que entram dão justificativas para o retorno do outro. Contra o Cene-MS, nesta quinta-feira, a fila vai andar mais uma vez. Sai Samuel e volta Joelinton. Fica complicado engrenar assim.
Quem mais teve chances foi Joelinton, que atuou em 17 oportunidades na temporada, marcando apenas dois gols. Por mais ele que seja ainda jovem e seja normal a oscilação, a produção do atacante vem sendo abaixo da expectativa criada no torcedor, principalmente após Joelinton ir bem na reta final do Brasileirão, quando marcou os mesmos dois gols, mas em menos partidas (sete) e contra adversário considerados mais fortes (São Paulo e Fluminense).
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Já Samuel não tem o argumento de "vir das categorias da base" como defesa. Uma das poucas possíveis justificativas para ele não ter engrenado com a camisa leonina está na lesão que ele teve durante a temporada. Ainda assim, já há tempo suficiente para encontrar a melhor forma física. Samuel fez nove partidas no ano e marcou três gols. O alento é que deixou a marca em jogos importantes como nas quartas de final do Nordestão, contra o Fortaleza, e nos clássicos contra Náutico e Santa Cruz. Ou seja, pelo menos foi mais decisivo do que o companheiro.
Só que é bom a dupla abrir o olho nessa história. Não só porque o técnico Eduardo Baptista pode perder a confiança nos dois, mas também porque há reforços vindo para o setor. Maikon Leite e Rildo já estão entre os especulados. Se algum deles chega mais ligado pode simplesmente furar a fila e deixar tanto Samuel como Joelinton chupando dedo no banco de reservas.
