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Não é só a Arena PE que tem futuro incerto

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 07/04/2015 às 17:02

arena vazia Estádio de São Lourenço tem futuro duvidoso junto com a Cidade da Copa. Foto: JC Imagem

As seguidas notícias negativas sobre a Arena Pernambuco, prejuízos e até uma possível rescisão do contrato por parte do Governo do Estado, não trazem um ônus de imagem apenas para o estádio de São Lourenço da Mata. Os investimentos futuros no arredores da arena, como a Cidade da Copa, também estão comprometidos pela mudança de perspectivas.

Um dos que pensa assim é o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry. Ele pontua que a mudança de cenário em relação ao período de construção da Arena (entre 2011 e 2013) traz uma mudança no planejamento nas área próximas ao estádio. "A Cidade da Copa foi prevista em outra realidade. O mercado imobiliário está em baixa hoje. Os investidores estão retraídos em relação ao Brasil. A Cidade da Copa entra no mesmo raciocínio que eu disse sobre o contrato (da Arena)", disse Henry.

Orçada em aproximadamente R$ 1,6 bilhão, a Cidade da Copa era um dos principais argumentos para a construção da Arena Pernambuco em São Lourenço da Mata. Quatro fases eram previstas para o projeto até 2025. A primeira tinha investimento de aproximadamente R$ 800 milhões e deveria começar em 2012. Entre outras instalações, estão previstas a construção de um ginásio, áreas comerciais e de entretenimento. Nada saiu do papel até então. O futuro do empreendimento é mais do que incerto.

"O Estado não vai gastar mais um real"

Henry também voltou a destacar que o Governo do Estado não está disposto a gastar mais um real na Arena Pernambuco e que o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai definir o próximo passo do Palácio sobre o estádio. "Quando falei da alternativa da rescisão falei que se a alternativa mais barata fosse a rescisão, com a devida indenização, nós iríamos seguir essa decisão. Mas se a alternativa melhor, sob a luz dos números, for uma revisão do contrato vamos tomar essa escolha. Quem vai dizer a decisão do governo é o estudo da FGV com base nos números e não na subjetividade".

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