Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Se uma questão que o torcedor do Sport cobra do técnico Eduardo Baptista diz respeito ao meia Régis. Poucos são os jogos em que a torcida não cobra pela entrada do jogador. Alegam que ele vem tendo chances mínimas de mostrar serviço e aquele camisa 10 que todos esperam no Leão. Mas será isso mesmo? Ou é o rendimento do próprio do Régis que vem justificando o banco de reservas?
Bem, vamos aos números. Régis esteve em 15 dos 17 jogos oficiais do Sport até o momento. Jogou em todas as oito partidas da Copa do Nordeste, enquanto que esteve em sete compromissos dos nove do Pernambucano. Ao todo, foram seis aparições como titular e nove vindo do banco. No Estadual, por exemplo, jogou mais que Rithely. Ou seja, não faltam chances para o meia.
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Só que tantos minutos jogados não implicam necessariamente em destaque. Até agora foram apenas dois gols com a camisa rubro-negra na temporada, uma em cada competição. Além disso, vem acumulando atuações consideradas apagadas e sonolentas. Na partida contra o Fortaleza, no último domingo, entrou no decorrer da partida e pouco fez justamente quando o time mais precisava do futebol dele.
Para se ter uma ideia, o volante Wendel jogou menos do que Régis e já vem com um destaque considerado maior, tanto que ganhou a vaga de titular de Rodrigo Mancha no último jogo. Outro com poucas chances e que vem com um rendimento melhor do que o meia é Felipe Azevedo, que jogou apenas oito partidas e já marcou quatro gols na temporada, dois no Nordestão e dois no Pernambucano.
Logo, ao que parece, Eduardo Baptista tem lá a sua razão para não efetivar Régis como titular absoluto no Sport. É uma questão de observação do aproveitamento das chances dadas. E é bom o meia acordar nas bandas da Ilha do Retiro para não perder espaço de vez na Série A. Uma boa chance é nesta quarta-feira, contra Cene-MS, pela Copa do Brasil. Régis vai entrar como titular e terá mais uma oportunidade de mostrar serviço para o comandante rubro-negro.
