Torcida lotou a Ilha do Retiro e apoiou o time até o fim. Foto: Diego Nigro / JC Imagem
As ações do Sport voltaram a se valorizar na Copa do Nordeste.
Andavam meio em baixa após uma série de apresentações falidas, mas a classificação suada, é verdade, dramática, mais verdade ainda, nos pênaltis, meu deus do céu ninguém merece, recolocou o Sport em viés de alta na competição.
A valorização passou pelas mãos de Magrão, que não é um paredão de tijolo e cimento, mas de barras de ouro. Já tinha pego pênalti no primeiro jogo e repetiu a dose na Ilha. E não tenha dúvidas, não é fácil bater um pênalti quando se tem ele pela frente.
A participação da torcida também ajudou a cotação do Sport a subir mais que o dólar. Sem falar que Eduardo Baptista entendeu que ninguém merece aquela inflação de cabeça-de-área em campo. Ele reduziu a taxa de volantes, deixou de economizar atacantes e aí, sim, não poupou a defesa adversária.
No fim das contas, o Sport saiu maior do que entrou nas quartas-de-final. Ainda não rende tanto quanto se esperava e até correu um risco sério de virar um mau negócio.
Mas se apostar nele como candidato a campeão era sinal de prejuízo, hoje já aparece um investimento que pode, sim, dar lucros.