Foto: Edmar Melo / JC Imagem
O destino foi cruel com o técnico Lisca. Depois de solucionar as fragilidades do Náutico, adotando a formação 3-6-1, o treinador voltou a ver sua equipe vulnerável no sistema defensivo. Para o confronto com o Brasília, no dia 2 de abril, pela Copa do Brasil, Lisca só conta com Welton Felipe como zagueiro. Flávio e Elivélton, que completavam o trio titular, são baixas no departamento médico. O reserva Diego está suspenso em competições nacionais e está fora da partida no Distrito Federal.
Sem tempo para lamentar, Lisca já solicitou nas entrevistas coletivas a contratação de um novo reforço. E a diretoria alvirrubra pretende fazer um milagre: achar um defensor livre no mercado e conseguir inscreve-lo em tempo na competição até o dia do jogo. O gerente de futebol do clube, Carlos Kila, comentou que as negociações estão avançadas, mas falou da dificuldade em encontrar atletas disponíveis.
"Estamos trabalhando essa possibilidade. Não temos tempo para achar um jogador de alta qualidade, queremos apenas resolver nosso problema, que é trazer um zagueiro com urgência. O mercado está ruim, pois os clubes estão na reta final dos estaduais. Mas temos um nome em situação avançada e acreditamos que seja possível traze-lo em tempo", declarou Kila, sem revelar mais detalhes.
Vale lembrar que, caso chegue em tempo, o tal zagueiro só poderá atuar em jogos da Copa do Brasil e Série B, já que as inscrições para o Campeonato Pernambucano já acabaram. Caso não consiga trazer o reforço, o Náutico estuda improvisar um jogador da base para jogar ao lado de Welton Felipe.
Protesto
Carlos Kila ainda comentou o protesto que aconteceu na tarde de ontem, quando um grupo de torcedores entrou no CT Wilson Campos e invadiu o treino do Náutico. "Ainda não sabemos como foi que eles conseguiram autorização para entrar. Mas isso é normal, o torcedor tem o direito de protestar quando os resultados não estão bons. Mas é preciso fazer isso sem violência", minimizou.
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