O que há de verdade ou mentira na volta (ou não) de Lisca para o Náutico?
O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, afirmou que até então não houve contato com o ex-treinador. Disse que a "sondagem" com Lisca está sendo feita exclusivamente pela torcida, através de redes sociais.
O próprio Lisca disse aqui ao Blog do Torcedor que o telefone não tocou. Ainda.
Que tem vontade de voltar, tem, mas meio que está pessimista. Pela experiência - e conhecendo a diretoria com quem trabalhou - ele diz que se fosse para acontecer, já teria sido contactado.
Isso quer dizer que Lisca não é uma das opções? Não.
O treinador se encaixa no perfil que o Náutico busca: experiência de trabalho com a base, baixa expectativa salarial e, principalmente, coragem.
Mas assim como Lisca conhece a direção, a recíproca é verdadeira: Lisca não é um profissional fácil de trabalhar, tem um temperamento forte e inconstante, uma bomba relógio prestes a explodir.
Lisca pediu para sair do clube em 2014. E não foi a primeira vez. Pelo menos em mais duas ocasiões, a direção gastou um latim danado o convencendo a ficar.
Em outras palavras, o telefone de Lisca vai tocar apenas se, assim como ele suspeita, as outras alternativas não seguirem.
O que pesa em favor dele é a grande afinidade com a torcida, que não esquece a subida triunfal no alambrado da Ilha do Retiro.
Vamos esperar.