A falta de de um estádio próprio é um complicador não só para a torcida do Náutico, que ainda não se adaptou completamente à Arena Pernambuco. A direção de marketing também vem encontrando dificuldades neste aspecto. Segundo o diretor de marketing do clube, Fábio Lins, a ausência de um lugar próprio para mandar as partidas é uma das dificuldades na hora do Timbu garimpar patrocinadores.
"Não é que a Arena atrapalha. Eles são um parceiro valioso da gente. O que quero dizer é que a falta de um estádio atrapalha porque diminui o nosso leque de negociações. O nosso circulante de aproveitamento de bares e lojas diminui sem um estádio", disse Fábio ao Blog.
Ainda de acordo com Lins, uma negociação junto com a Arena é possível, mas deve respeitar os interesses comerciais de quem administra o estádio de São Lourenço da Mata. Como um grupo de cerveja patrocina o Arena, o Timbu não pode fechar o pacote (clube e estádio) com um concorrente, por exemplo. "Eles também possuem os interesses deles e temos que respeitar isso".
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A alternativa que o marketing do Náutico vem encontrando é negociar os patrocínios sem envolver o estádio. Além disso, está procurando parceiros pontuais para determinados jogos, por exemplo. Outra possibilidade é vender pequenos espaços da camisa, como foi o caso do patrocínio recente para a região dos ombros. "Vamos dar uma dinâmica nova para nosso mercado. A ideia é não procurar somente grandes empresas, mas parceiros pontuais", argumentou.
Com relação ao tão aguardado patrocínio master, Fábio Lins pontuou que realmente o prazo foi esgotado para encontrar um, mas que a direção continua trabalhando forte para fechar um acordo o mais breve possível. Atualmente, uma empresa do ramo de alimentos estampa a marca na camisa alvirrubra. Eles, contudo, não se configuram em patrocínio master.