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Zap-zap, Big Brother Balada e as lições de uma rescisão

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 25/02/2015 às 12:28

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A rescisão de contrato de Leandro Euzébio mais do que a punição por uma pisada de bola do jogador no que se espera de um profissional, é um exemplo, um recado bem dado para boa parte do elenco alvirrubro, composta por jovens em formação, inclusive de caráter. E server para os jogadores de uma forma geral e de outros clubes.

O primeiro raciocínio é bem simples: se o cara que chegou com status de ídolo é dispensado sem remorso e dramas, o que dirá de um prata-da-casa ou desconhecido que busca um lugar ao sol?

Outra constatação básica é que não adianta se esconder, achar que ninguém está vendo, pois está. O destino de Leandro Euzébio começou a ser traçado quando ele sentou num barzinho de beira de praia em Calhetas justamente na mesa ao lado de um dos amigos dos diretores alvirrubros.

Celular, foto, zap-zap e numa fração de segundos começou o monitoramento dos dirigentes. Leandro Euzébio ainda trocou de mesa, tentou se camuflar, mas todo mundo sabe que zagueiro não é bom de drible. E se num barzinho esquecido de uma praia tranquila alguém o viu, imagine na boate? Foi o verdadeiro BBB, Big Brother Balada. O zap-zap não teve paz.

Um inferno, concordo, mas quando se vira uma figura pública é assim, afinal não se recebe um bônus salarial chamado "direito de imagem" a toa. E o problema não é nem praia e até balada, mas o conjunto da obra.

Afinal, não está se está pregando aqui a canonização imediata de todos os jogadores de futebol, mas há certas condutas que não cabem mais a um profissional. Pois mesmo se ninguém dedurar, o monitoramento que um atleta é submetido regularmente não deixa escapar nada.

E em campo, então, nem se fala. O minuto a menos de sono hoje é a bola que entra ou não no gol amanhã.

A rescisão, sim, deixou sua lição.

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