Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Apesar do susto da lesões nos dois tornozelos, o volante Rodrigo Mancha está recuperado para o clássico contra o Santa Cruz, neste sábado, no Arruda, pela primeira rodada do Hexagonal do Título do Pernambucano. E não há ninguém mais feliz com essa notícia do que o técnico Eduardo Baptista, que vê em Mancha o jogador de equilíbrio no time do Sport. Começar a temporada sem o volante seria um cenário nada agradável para Eduardo, que já não pode contar o meia-atacante Diego Souza.
Caso Mancha não jogasse, viria de cara a lembrança dos maus momentos vividos no ano passado, quando o Leão ficou quase cinco meses sem o jogador e entrou em uma sequência bastante negativa no Brasileirão. Para sorte de Eduardo, essa dor de cabeça não veio para o clássico contra os corais.
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O argumento do comandante rubro-negro para a importância de Rodrigo no Rubro-negro recai sobre um fundamento que Baptista prioriza muito na Ilha do Retiro: a marcação. Segundo o treinador leonino, Mancha tem um poder de marcação ativo antecipando o bote no adversário. Algo que, segundo o técnico, melhora o poder de defensivo do Sport no gramado.
Só que marcar não é a única tarefa do volante. Vez ou outra ele sai para o ataque e até marca os gols, como os feitos no ano passado contra o Central no Pernambucano e o Atlético-MG no Brasileirão. Ou seja, é o jogador que todo treinador deseja para o time.
Para a atual temporada, Eduardo Baptista imagina Rodrigo Mancha atuando mais pela direita se movimentando para assumir o papel de elemento surpresa no ataque, principalmente quando o meia-atacante da direita, que no clássico pode ser Élber, entrar mais pelo meio. A intenção é sempre ter um atleta pelos lados do campo junto com os laterais.
Além de trazer equilíbrio para o Leão, a presença de Mancha ainda pode proporcionar a oportunidade de repetir um feito importante de 2014, quando ele atuou em todos os 14 jogos do Estadual. Se depender de Eduardo, Rodrigo vai conseguir essa marca com sobras.