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Sport, um peso-pesado entre pesos-médios e leves

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 27/01/2015 às 20:39

Durval ergue mais uma taça. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Ok, ok, ok, o futebol tem dessas coisas, às vezes uma zebra aparece pelo caminho, o time não encaixa os setores ou uma série de infortúnios acaba atrapalhando os planos. É verdade. Mas não se pode avaliar uma situação se baseando nas exceções. Então, se tudo ocorrer conforme o esperado, o Sport é, sim, o favorito ao título do Pernambucano 2015.

A matéria do nobilíssimo Thiago Wagner apresentando o atual campeão fala por si só sobre os motivos dentro de campo. Merece o clique. Quarta (28), será a vez  de apresentar o Náutico, seguido do Santa (na quinta) e dos representantes do interior (na sexta).

Em todas elas, vale aqui dois dedos de prosa.

O Sport tem sido o clube mais estruturado, organizado e economicamente equilibrado de Pernambuco, parte por sua capacidade de gestão, mas também graças à  manobra política que o levou a integrar o Clube dos 13 e garantiu recursos suficientes para acertar até mesmo quando fazia de tudo para errar.

A bonança do período ainda garante que o Leão invariavelmente inicie a temporada mais folgado financeiramente que os rivais, gerando um visível desequilíbrio.

Só a título de ilustração, é como se o Pernambucano fosse o UFC e os lutadores no octógono não pertencessem à mesma categoria, levando-se em consideração não o peso na balança, mas o financeiro.

O Sport seria assim um peso-pesado, Náutico e Santa, pesos-médios, e o Salgueiro, Central e a sexta agremiação, independente de quem seja, pesos-leves. Você pode até discutir se na lista há um meio-médio ou peso-pena. Mas há de concordar que o desequilíbrio existe.

No MMA, um embate desse nível talvez não ocorra, pois apesar da violência aparente, as artes-marciais tendem a ser mais coerentes, diria até justas, que o futebol, na questão de igualdade de forças.

Mas é bom deixar claro que o Sport não tem culpa nenhuma se a regra é essa. De certa forma, fez por merecer o status alcançado e deve é mais aproveitar a vantagem que tem para fazer o que vem fazendo.

Sei que torcedor tem dessas coisas de salvar previsões para esfregar na cara do incauto blogueiro caso elas não se concretizem, mas não assumi o compromisso de tocar esse barco aqui para ficar me esquivando.

Só levanto logo a minha guarda para lembrar que o futebol não é o UFC e às vezes permite, mesmo raro, que uma mão mais leve, porém mais ágil ou técnica, nocauteie a um peso-pesado.

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