Foto: Líbia Florentino/Divulgação
O frio na barriga é de lei. Pode perguntar a qualquer boleiro, até mesmo ao mais experiente, com zilhões de horas-voo nos campos da vida. Antes de a bola começar a rolar, não tem jeito. Ele dá as caras e, verdade seja dita, é bom que apareça. É antes de mais nada o sinal de que o cara está vivo, que sabe o peso de vestir a camisa que veste e a responsabilidade que é lidar com a paixão de milhões de torcedores.
Comigo não foi diferente. Não sou nenhum menino - o designer da casa até que tentou quebrar o meu galho na foto do perfil, mas milagre ele garantiu que o Photoshop não faz, - porém na hora que pisei na redação foi como se entrasse no gramado do jornalismo esportivo pela primeira vez. E voltei a sentir o famoso frio na barriga, mesmo com quase duas décadas de crônica na bagagem.
Tempo em que cobri três Copas (França, Alemanha e Brasil), uma Olimpíada (Atenas) e outra dezena de eventos esportivos aqui e acolá. E como rodei atrás dessa bola. No campo do jornalismo esportivo, joguei em todas: repórter, colunista, comentarista e editor, em revista, jornal, rádio, TV e portal.
A partir de agora, visto a camisa do Blog do Torcedor, o que não é pouca coisa. Gente muito boa passou por aqui e ajudou a transformar esse espaço num dos principais canais de informação, entretenimento e opinião do jornalismo esportivo pernambucano. Uma referência para milhões de torcedores pernambucanos, que acompanhando seus times de perto ou a quilômetros de distância, merecem todo o respeito com o objeto de suas paixões.
E se depender de mim, a qualidade e o respeito vão ser mantidos. Aproveito para agradecer a quem me confiou a missão e a convidar você do outro lado da tela a fazer desse espaço, cada vez mais, uma via de mão dupla.
