Num balanço de quem saiu e quem ficou no clube para 2015, o técnico do Sport, Eduardo Baptista, explicou as saídas do volante Augusto César e do meia Zé Mário. O primeiro apareceu muito bem quando o Leão usou um time misto na Copa do Brasil. Já o segundo foi um dos maiores destaques do Campeonato Pernambucano defendendo o Náutico. Ele também aponta que não houve nenhum mal estar dentro do elenco quando o meia Diego Souza chegou com um salário bem superior ao que se paga na Ilha.
Segundo Eduardo Augusto começou bem mas não conseguiu manter o ritmo, principalmente depois que o time perdeu vários jogadores seguidamente por lesões. "Ele teve dificuldade para se adaptar quando o esquema precisou mudar e marcamos por zona. Mas é um menino que nos ajudou", disse.
Sobre Zé Mário ele deu a entender que o problema do jogador foi mais psicológico do que técnico. O técnico rubro-negro vê muitas qualidades no meio-campista mas ao mesmo tempo uma espécie de bloqueio que não o deixa colocar para fora todo o potencial. "Acho que eu acredito no Zé Mário mais do que ele mesmo. É um jogador com grande potencial de força, tem muita velocidade com a bola nos pés e uma grande leitura da diagonal do lado oposto. E é dever do Sport contratar o destaque do Pernambucano. Se ele não foi o maior, foi um dos três maiores", observou.
Quanto ao clima gerado pela chegada de Diego Souza, ele acredita que o problema num elenco quando chega alguém ganhando muito mais é quando esse alguém não faz força. "Isso só existe se o cara ganha R$ 300 mil e não correr. E nem sei quanto o Diego ganha". Segundo ele, o camisa 87 teve um momento difícil quando chegou porque não estava bem fisicamente. Inclusive esse foi um dos motivos para colocá-lo como centroavante.
"Quando melhorou ele veio para o lado (do campo) e foi a grande virada, também pelo crescimento do Joelinton, que é um jogador que ele precisa. O grupo está com ele, é um meninão no bom sentido. Todos gostam dele e é por isso que querem que ele fique", finalizou.
