O futuro presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, acredita que no início da gestão dele, em janeiro de 2015, o clube já esteja com todos os seus débitos renegociados. Ele explicou que as dívidas trabalhistas e fiscais devem ser equacionadas ainda neste mês de dezembro, quando o clube deve conseguir as certidões negativas de débitos. O passivo trabalhista será pago por um investidor, que ganhará exposição de sua imagem em troca.
O esforço, agora, é pela negociação dos débitos na área civil, que ainda levam partes de renda de jogos e cotas de televisão. "O Santa Cruz chega ao fim da gestão de Antônio Luiz Neto em condição favorável porque a expectativa é de entrar em 2015 com os débitos renegociados. O esforço que estamos fazendo é para alcançar as dívides de natureza cível, que geram penhoas, execução e perda de bilheterias e cotas de televisão", ressaltou.
Durante participação no programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, Alírio que vai apresentar um planejamento estratégico em janeiro para o triênio, tempo de seu mandato. Ele não adiantou detalhes. "Não vamos falar de um campeonato mas de um conjutno de competições, investimentos e montagem de elenco. É um planejamento que vai ser traçado por várias mãos. Não vou sair de um pequeno/médio escritório de advocacia para tocar o Santa sozinho", ressaltou.
Esse documento também aborda outros temas deixados de lado na gestão atual, como formação de um departamento de marketing, reforma no José do Rego Maciel e construção do Centro de Treinamento em Aldeia.
O advogado também explicou como foi feita a composição com o grupo de oposição, que tinha Thomaz Barbosa como candidato a presidente - ele agora vai para a vice do Conselho Deliberativo. Segundo Alírio, a iniciativa dele foi procurar os até então futuros adversários para tentar um acordo. "Nosso posicionamento foi procurá-los e ser claro no ponto de vista. Eu disse que o Santa Cruz não tem dono, não é de Antônio Luiz Neto, não é de Alírio nem de Tininho (Constantino Júnior, o futuro vice) é dos milhões de apaixonados", explicou.
Rui Monteiro, que era candidato a vice na chapa oposicionista, também estava no Fórum e complementou o pensamento do próximo mandatário. "Temos mais convergências que divergências", pontuou.