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Oliveira Canindé conquistou os jogadores com seu jeito simples e frases de efeito

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 31/10/2014 às 10:05

Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem

Do JC Online

A reação do Santa Cruz na Série B do Brasileiro deve-se muito ao técnico Oliveira Canindé. Com seu jeito simples e sincero, o comandante coral aos poucos impôs o seu estilo objetivo e sem conversa fiada com os jogadores. Ao contrário, tem se notabilizado pelas frases de efeito desde que estreou dia 29 de setembro com uma vitória por 3x0 sobre o Oeste.

Agora, são sete partidas de invencibilidade, com dois empates e cinco vitórias. Com 51 pontos, na quinta posição, um novo triunfo, neste sábado (1/11), contra o América-RN, às 16h20, na Arena Pernambuco, coloca o time pela primeira vez no G-4, grupo de acesso à Série A.

Na verdade, a linguagem é direta com os atletas, sem rodeios. A prova foi dada na sua primeira entrevista coletiva como técnico coral, quando afirmou: "O Santa Cruz é o Flamengo do Nordeste. Era para ser o Sport por causa das cores (vermelho e preto) e também por ser um grande clube. Mas o povão é o Santa Cruz. Sei do que estou falando."

No futebol há 20 anos, como ex-atleta e técnico, Oliveira Canindé usa a linguagem do "boleiro". Não inventa. "Eu sei o que o jogador quer ouvir. Sou direto. O que tenho para dizer, digo. Não mando ninguém falar. Mas com todo o respeito. Quando o jogador vai mal, falo com ele de forma simples, da mesma maneira quando está bem."

O técnico tricolor também procura ser o mais objetivo nos treinos. Não inventa. Assim que assumiu o time não fez cerimônia com o grupo. "Comigo o jogador tem que ralar a bunda no chão para poder colher os frutos."

A exigência deu certo. A reação veio até de forma imediata quando todos estavam pessimistas em relação à briga pelo acesso. Para isso, transmitiu a sua confiança ao grupo ao declarar: "Gosto de jogo grande, de jogo decisivo, de desafios. Mostrei isso aos jogadores. Eles entenderam."

Antes de o time entrar na fase de crescimento e conseguir transformar o sonho do acesso em uma possibilidade concreta, Canindé deu uma demonstração do conhecimento da pressão que o time vinha sofrendo. Para ele, no entanto, o aplauso vem acompanhado de uma exigência muito maior.

"Para mim o aplauso é pior que uma vaia. Afinal, no aplauso, o torcedor mostra confiança e você não pode traí-lo. A vaia é a demonstração de que a vaca está indo para o brejo. Você erra, mas pode consertar. Sei que a vaia é ruim. Mas um aplauso, antes de tudo, é uma pressão muito maior", afirmou deixando evidente que orientou bastante seus jogadores para lidar com as duas situações.

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