Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem
Para o técnico do Santa Cruz, Oliveira Canindé, o espírito de equipe foi fundamental tanto para construir a vitória quanto para administrar o jogo nos momentos mais difíceis - entenda-se por quase todo segundo tempo. Ele usou a mesma expressão que a torcida adota para se referir aos jogadores: "É um time de guerreiros com quem dá orgulho de trabalhar".
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O comandante tricolor reconheceu que seu time perdeu mais a posse de bola na etapa final, mas foi algo esperado devido à superioridade numérica do oponente, que tinha 11 contra 10. "Mas não faltou disposição e coragem. Por isso estão todos de parabéns por tudo que fizeram aqui", pontuou. Um dos segredos para tanta disposição foi contado pelo próprio Canindé, ao lembrar um questionamento feito por ele aos jogadores durante a preleção.
Ele indagou seus atletas sobre o que eles queriam da competição até o fim: jogarem meros amistosos ou brigar para estar entre os primeiros. Ele não disse o que os jogadores responderam. E nem foi preciso pelo visto nos 90 minutos. "Temos que nos aplicar em todos os jogos como se fosse o último de nossas vidas e o que tiver que acontecer acontecerá", disse.
Sobre a disposição tática, ele explicou que a entrada de Cassiano no lugar de Leo Gamalho teve por objetivo deixar o time mais aberto pelos lados. Mesmo quando Keno sentiu uma contusão, ele tentou manter a postura com Adílson. E foi assim que saiu o gol de misericórdia.
EVERTON - O técnico tricolor foi questionado porque sequer relacionou o zagueiro Everton Sena, titular absoluto até três jogos atrás. O intuito foi preservar o jogador, balançado por uma proposta do Palmeiras. "Estamos conversando muito com ele. É um jogador valioso, mas precisamos contornar algumas situações", explicou.