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Sport: técnico diz que 1º tempo foi brilhante e falta de concentração foi fatal no fim

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/10/2014 às 0:26

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Na primeira parte da entrevista coletiva, o técnico do Sport, Eduardo Baptista, classificou o primeiro tempo de seu time como "brilhante", o segundo como "igual" e o gol tomado como fruto de um momento de desconcentração quando dois jogdores reclamavam de problemas musculares: o atacante Érico Júnior e o volante Ronaldo. Depois respondeu sobre a estabilidade e ausência dela cada vez maior de seu emprego. Garantiu que não abandona o barco mas deixou a diretoria à vontade para fazer as mudanças que achar necessárias, embora elas já estejam descartadas.

Ao contrário de entrevistas anteriores, o técnico rubro-negro colocou toda conta da derrota em seu bolso ao afirmar que "a responsabilidade é minha, sou eu que escalo". Mas fez elogios ao que foi produzido na primeira etapa. "Fizemos um brilhante primeiro tempo, criamos chances e tivemos oportunidades de resolver", observou.

No segundo ele viu o Goiás largando melhor com a marcação mais adiantada mas o Sport deixando tudo igual com as entradas de Neto Baiano e Érico Júnior. "O time se portou bem mas num momento de desconcentração tomou o gol e foi fatal", avaliou. Seria apenas isso se a saída do atacante Felipe Azevedo, o melhor em campo no primeiro tempo, não tivesse surpreendido ate seus críticos mais ferrenhos, os próprios torcedores. Para Eduardo, o camisa 11 já dava sinais de desgaste no final da primeira parte do jogo e a entrada de Lima no lado esquerdo do Goiás exigia alguém mais inteiro. "Ele já estava sem força e precisávamos de mais intensidade", disse.

Depois os questionamentos abordaram aquela velha combinação explosiva resultado/demissão. A diretoria confirmou a permanência dele em meio aos protestos de um grupo mais revoltado no portão que dá acesso à área dos vestiários da Ilha. E pelo lado dele, também não há chance de sair. "Meu dever é chegar amanhã e tentar reerguer os jogadores e armar o melhor time possível para o próximo jogo. Não me agarro em emprego e se a diretoria achar por bem mudar, é direito deles. Eu não abandono o barco. Sei que treinador vive de resultado mas estou tranquilo".

Os protestos de parte da torcida foram encarados como naturais. Ele só pediu que não se usasse a violência. "Violência não leva a nada, mas entendo o sentimento do torcedor".

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