Ataque do Sport vai ter que trabalhar bastante contra o Goiás. Foto: Guga Matos/Acervo JC Imagem
Colocados frente a frente os números de Sport e Goiás, adversários desta quarta-feira (22), na Ilha do Retiro deixam bastante claro que o time pernambucano precisa calibrar a pontaria. Os rubro-negros acertaram o gol um pouco mais que os goianos 116x112. O problema é que Neto Baiano, Felipe Azevedo e companhia precisaram tentar 357 vezes para tanto. E dessas 116 apenas 23 resultaram em gols. O Goiás não tem nenhuma máquina de fazer gols. São seis a mais que os leões, mas o fizeram em bem menos tentativas, 281. Esses números deixam os esmeraldinhos em nono lugar com 38 pontos contra 37 dos campeões do Nordeste.
Com esse percentual de acerto tão baixo, apenas 32,49% no alvo, a supremacia que o Sport apresenta na maioria dos fundamentos tanto voltados para o ataque quanto para a defesa perdem a eficiência. Quem olhar para desarmes, cruzamentos, lançamentos e dribles vai achar que o time de Eduardo Baptista está bem à frente na classificação, fato que já foi realidade na primeira metade da competição.
Vamos a eles. Nos cruzamentos, o Sport acerta em média 3,69 contra 2,38 do Goiás. Nos lançamentos, 18,93x16,76; e dribles certos, 6,66x5,21. Quando o Goiás é melhor não é motivo de orgulho. O time do centro-oeste perde uma média de 46,9 bolas por jogo contra 41,41 dos rubro-negros.
Os únicos fundamentos que os visitantes do jogo desta quarta são melhores são na hora de afastar o perigo. Tanto nos bloqueios de finalização (5,21x4,45) quanto nas rebatidas (37,34x36,55) os goianos são melhores. Sinal de que o ataque vermelho e preto vai ter que trabalhar muito.