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Com um a menos, Náutico luta, desperdiça oportunidades e perde para o Boa

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 21/10/2014 às 22:44

Com um jogador a menos desde os nove minutos do primeiro tempo o Náutico jogou de igual para igual com o Boa Esporte mas não conseguiu reverter a vantagem conquistada pelo Boa também na primeira etapa e caiu por 1x0 no estádio Dilzon Melo, em Varginha. Faltou ao timbu mais qualidade na finalização para, ao menos, trazer um ponto para casa. A derrota manteve o time a sete pontos do G4, já que o Avaí perdeu para a Ponte Preta. Já o Boa subiu para o sexto lugar, com 47 pontos.

O primeiro fato relevante foi a disposição dos dois times em tocar pouco a bola e jogá-la direto ao ataque. Muito lançamento de um lado para o outro além de deixar a partida feia fez com que os jogadores partissem obrigatoriamente para o corpo a corpo. Depois de tantas faltas, Vinícius foi advertido aos nove minutos por infração em Wellington. Enquanto o árbitro mostrava o amarelo, o camisa 10 do Náutico falava algo para ele, sempre sem tirar um sorriso do rosto.

Antônio Denival não gostou do que ouviu e mostrou o vermelho. Na saída, o jogador alvirrubro disse que não falou nada demais. "Foi coisa de jogo, se ele não entende isso como de jogo é melhor largar a profissão". Seria impossível a história não mudar dali por diante.

O Boa teve condição de botar a bola no chão e não demorou muito para marcar. Clébson, bem marcado quando estava 11x11, ganhou liberdade e rolou para Romão aos 17 minutos. Com extrema facilidade ele protegeu em cima de Renato Chaves e chutou rasteiro, na saída de Júlio César. Talvez iludido pela facilidade com que o gol saiu, o time da casa relaxou. Tocou a bola com displicência e ainda dava espaços para o contra-ataque timbu. A dificuldade pernambucana era menos gente na hora de ir para a frente, além do recuo forçado com a saída de Vinícius.

Assim, o Náutico se esforçou o quanto pôde. Mas não podia muita coisa. O Boa valorizou mais a posse de bola e, se não finalizou com competência, manteve duas coisas: o adversário longe de seu goleiro e a vantagem no placar.

O jogo voltou para o segundo tempo sob fortes emoções. O Náutico decidiu não se entregar e o Boa a entregar. Como os volantes do time mineiro jogavam muito adiantados e a linha defensiva não acompanhava para encurtar o espaço, os jogadores alvirrubros deitavam e rolavam  entre os dois setores e só não empataram o jogo antes dos dez minutos por erros de finalização. Leleu, no bico da pequena área mandou para fora. Neílson cruzou e ninguém esticou a perna para tentar concluir e Leleu, pela segunda vez, demorou o suficiente para aparecer o pé de Ciro e bloquear seu chute.

Claro que o Boa não ficou apenas assistindo. O time da casa também criou e, justiça seja feita, perdeu uma ótima chance aos três minutos. Tinga tabelou com Romão e apenas com Júlio César à frente, escorregou e mandou para fora. Nem parecia que os timbus tinham um a menos, já que era o Boa a equipe a optar pelo contra-ataque.

A recompensa pela disposição do Náutico só não veio aos 26 minutos por causa de Bruno Furlan. Ele foi lançado por Cañete em condição legal e sem marcação. Quando o goleiro saiu aos seus pés, o camisa 31 preferiu saltar e cavar o pênalti. Mas o fez como um ator de filme B. Por isso, o árbitro mandou a jogada seguir e o Náutico perdia uma ótima chance de empatar.

Nos minutos finais, Júlio César fez dois milagres seguidos em chutes de Fernando Karanga e Tomas.

Ficha do jogo:

Boa Esporte: João Carlos; Tinga, Thiago Carvalho, Ciro Sena e Marinho Donizete; Vinicius Hess, Wellington, Tomas e Clébson (Diego); Romão (Franci) e Fernando Karanga. Técnico: Nedo Xavier.

Náutico: Júlio César; Neilson, Renato Chaves, William Alves e Raí; João Ananias, Paulinho, Cañete (Marcos Vinícius) e Vinicius; Bruno Furlan e Leleu (Helder Ribeiro). Técnico: Dado Cavalcanti.

Loca: Melão (Varginha-MG). Árbitro: Antônio Denival de Morais (Paraná). Assistentes: Marcos Rogério da Silva e Luiz H. Souza Santos Renesto (ambos do Paraná). Gols: Romão, aos 17. Cartões amarelos: Marcos Vinícius e Paulinho. Expulsão: Vinícius.

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