Trânsito para o estádio foi complicado mais uma vez. Fotos: Edmar Melo/JC Imagem
Arena Pernambuco. Sinônimo - dor de cabeça.
Não falo a dos proprietários que querem a todo o custo tornar a Arena um negócio viável e lucrativo, apesar das enormes dificuldades encontradas.
Falo da dor de cabeça de quem mais deveria ser o principal beneficiado: o torcedor pernambucano.
Do que adianta querer receber jogos dos três times do Recife e não tratar bem o principal cliente?
Do que adianta gramado excelente, cadeiras de materiais modernos e ótimas instalações, se para conseguir utilizar isso o torcedor passa por um grande sufoco? Isso, quando consegue chegar a utilizar.
O legado da estrutura física é importante. Ficou depois da Copa. O que precisam aprender é um outro legado fundamental- o bom serviço.
Filas enormes, empurra empurra, falta de orientação. Uma "realidade-rotina" nesse novo cenário do futebol pernambucano.
Sem contar o tempo perdido no engarrafamento para chegar ao local.
O resultado disso? A Arena Pernambuco tem a menor média de público dos estádios da Copa, pós-mundial, ficando atrás até da Arena Amazônia e Arena Pantanal.
Poderiam falar - Mas isso é resultado do momento dos times pernambucanos que não atraem público!
Não. Em momentos bem piores, grandes públicos foram registrados.
Isso é resultado de quem só pensa nos "resultados", como números, lucro, novos patrocinadores.
E esquecem do principal: o respeito ao cliente maior do futebol - o torcedor.