Contratado para ser a grande referência do time do Sport no restante temporada, o meia Diego Souza ainda não deslanchou como o torcedor esperava. Até agora foram dez jogos pela Série A e apenas um gol (contra o Vitória) e uma assistência (para o gol de Felipe Azevedo contra o Coritiba). Os números frustram a torcida, que esperava um pouco mais do meia-atacante.
Além desses números, a baixa quantidade de desarmes joga contra Diego Souza no Sport, principalmente se levarmos em consideração a filosofia adotada pelo técnico Eduardo Baptista, que gosta de ver todos os jogadores marcando forte. O meia tem apenas quatro desarmes corretos em toda Série A em um universo de apenas sete tentativas (errou outras três).
Uma possível explicação para o baixo rendimento de Diego no aspecto ofensivo é o rodízio de posicionamento que o técnico promove com o jogador no gramado. O meia já atuou como meia vindo de trás com a bola dominada, função que pareceu ter rendido mais (tanto que deu o passe para o gol de Felipe Azevedo), pelos lados do campo e até como centroavante. O argumento utilizado por Eduardo Baptista é que o atleta já fez essas funções em outros clubes. O problema é que o jogador parece deslocado no time do Sport em certos momentos.
Com relação ao aspecto defensivo parece mais uma questão de estilo de jogo do próprio jogador. Diego Souza não é um jogador que tem como principal característica o bote. Nesse caso cabe a Eduardo adaptar melhor o atleta sem perder a filosofia de jogo. O ideal seria que o meia tivesse chegado desde o começo da temporada para um melhor entrosamento. Como isso não ocorreu, o melhor é não inventar muito no momento. Tudo para que tanto Diego como o Sport possam ter um rendimento melhor do que nas últimas partidas.
