Treinador convenceu jogadores a não fazerem paralisação. Foto: Edmar Melo/Acervo JC Imagem
Ao contrário do que disse o técnico Dado Cavalcanti na última sexta-feira, os jogadores do Náutico ameaçaram sim não treinar na quinta passada por conta de salários salários atrasados no clube. Segundo o meia Vinícius, que concedeu entrevista nesta terça, no centro de treinamento Wilson Campos, a greve não ocorreu por conta da interferência de Dado. "Para ser sincero, foi o Dado que fez não ter greve. Ele falou algumas coisas e nós entendemos", disse.
Nesta terça, o treinamento do Náutico atrasou mais uma vez por conta de reuniões internas do grupo alvirrubro. Os jogadores se reuniram com o presidente Glauber Vasconcelos sobre a questão do pagamento dos atrasados. "Agora o bom foi saber que a diretoria está conosco. Eles vieram para afirmar isso, que todos estão fechados na conquista do acesso”, explicou Vinícius sem revelar mais detalhes da conversa. Esta foi a terceira vez que o treino do Timbu atrasou por conta de discussões dos problemas do clube. Foi assim na quinta e na sexta passada.
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Além do meia, o goleiro Júlio César, em entrevista para a rádio Transamérica, foi outro a revelar que a greve foi cogitada. " Júlio já falou, é o capitão. Não vou me comprometer em nada. É uma coisa nossa da diretoria", afirmou Vinícius.
Na sexta passada, Dado Cavalcanti já havia explicado que a heterogeneidade dos acordos salariais entre direção e jogadores é o grande problema do Timbu e que vem administrando esses problemas de maneira diária, com o objetivo de não comprometer as chances de acesso do Náutico, que é o sexto colocado na Série B com 44 pontos a sete do G4.
Apesar do clima pesado, Vinícius destacou que o pacto pelo acesso continua de pé e que a equipe vai lutar até o fim para chegar ao G4. "Uma coisa que tenho pra falar desse grupo é que é muito bom. Cada um tem um problema, mas todo mundo está sabendo administrar. Nosso objetivo é subir o Náutico. Isso está em primeiro lugar".
