Do UOL
Se existe um adversário que Neymar se dá muito bem é a seleção do Japão. Nesta terça-feira, em Cingapura, o atacante melhorou sua marca diante do time nipônico. Neymar marcou quatro gols e foi o principal nome na goleada do Brasil por 4 a 0 do Brasil no amistoso.
O atacante de 22 anos soma quatro vitórias em quatro jogos contra o Japão. Mais: são oito gols marcados pelo atacante diante da equipe asiática.
O repertório de Neymar nesta terça foi vasto: gol driblando o goleiro, gol em velocidade, com a perna esquerda e de cabeça.
A seleção fecha turnê asiática com 100% de aproveitamento nos jogos contra Japão e Argentina. O triunfo em Cingapura realça o bom começo de Dunga neste retorno à seleção.
O treinador venceu os quatro jogos no comando do time (Equador, Colômbia, Argentina e Japão), sem nenhum gol sofrido.
As fases de jogo – A seleção brasileira foi pouco ameaçada no 1º tempo. Ao contrário da Argentina, o Japão apresentou baixo rendimento técnico.
As principais chances de gol surgiram dos pés de Neymar. No primeiro lance de perigo, aos 16min, o atacante finalizou na trave.
Um minuto depois, Neymar colocou o Brasil à frente no placar. Ele recebeu belo passe de Tardelli e ficou na frente do goleiro Kawashima. Neymar superou o goleiro antes de finalizar.
A jogada do segundo gol do Brasil parecia replay do primeiro feito por Neymar. O camisa 10 surgiu livre, recebendo passe preciso de Coutinho. Desta vez, Neymar preferiu chutar na saída do goleiro.
Ele quase marca o seu terceiro na partida após passe de Everton Ribeiro. O chute, porém, tocou a rede pelo lado de fora.
Com o jogo nas mãos, Dunga promoveu várias alterações. Kaká entrou e já participou do gol de Neymar, o terceiro do jogo. Minutos depois novamente Kaká acionou Neymar, que de cabeça fez o seu quarto gol na partida.
O melhor: Neymar– Brilhou em campo com 4 gols. Além disso, deu passes açucarados para Robinho.
O pior: Kawashima. Goleiro do Japão não fez nenhuma defesa boa. Quando o Japão era ameaçado, ou a trave salvou ou o Brasil fez o gol.
A chave do jogo. O Brasil soube explorar o fato de a zaga japonesa marcar em zona, e não individualmente. Com passes em infiltração, os atletas da seleção chegavam sem marcação à área adversária.
Toque do técnico: Dunga promoveu uma substituição em relação ao time que enfrentou a Argentina: Gil na vaga de David Luiz, vetado pelo departamento médico. O posicionamento foi o mesmo. Neymar e Tardelli se movimentaram em velocidade, confundindo o rival.
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