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Náutico empata com a Portuguesa e não diminui distância para o G4

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/09/2014 às 23:41

Não há melhor número que traduza melhor o que foi Portuguesa x Náutico do que o zero. E foi ele, estampado para os dois times, que deixou tanto um quanto outro mais distantes de seus sonhos. A Portuguesa continua na zona de rebaixamento e o Náutico viu sua diferença para o G4 não diminuir.

O suspense do técnico Dado Cavalcanti era a escalação do meia Cañete no lugar do volante Elicarlos. A escolha dava o recado que o timbu não iria esperar o erro da Portuguesa e sim criar outros caminhos para a vitória. Porém, o sistema de jogo errou bastante, principalmente ofensivamente. Primeiro porque Cañete não se mexeu como deveria e o time insistia em jogar apenas pelo meio. A boa marcação dos rubro-verdes conseguiu anular todas as investidas.

Também faltou a saída de um dos atacantes para os lados para ao menos, tentar puxar a marcação. Parecia que o Náutico jogava contra uma parede: a bola batia e voltava o tempo todo. Já a Portuguesa aproveitava a marcação menos intensa no meio para fazer seus volantes saírem jogando com relativa tranquilidade. Faltou aos donos da casa mais qualidade quando chegavam perto da área de Júlio César.

Por isso, o jogo ficou lento, preso entre as duas intermediárias. Para se ter uma ideia, o Náutico só conseguiu entrar na área lusa com certa qualidade aos 24 minutos, mas Cañete foi bloqueado na hora do cruzamento. Do outro lado, Gabriel Xavier, que rendeu apenas a primeira metade da etapa, criou o que de mais perigoso apresentou a Portuguesa, num chute rasteiro aos 16 que passou com perigo.

O time pernambucano voltou para o segundo tempo com a mesma formação e os mesmos erros. A Portuguesa mexeu, mas trocou seis por meia dúzia com Diogo Orlando no posto de Bruno Pinhatares. Mudou apenas a disposição do time da casa em fazer faltas, muitas com um grau de intensidade acima do permissível. Na faixa dos 20 minutos os dois técnicos tentaram dar uma dinâmica diferente aos seus times.

Benazzi tirou Alemão, que como atacante bateu como o mais sem recursos dos zagueiros, para colocar Marcelinho, mais veloz e que abria pelos lados do campo. Já Dado foi até mais ousado ao sacar Cañete para colocar mais um atacante, no caso, Tadeu. Mas faltou trocar de posição virar o jogo e tocar a bola mais rápido, alguns artifícios para ao menos tentar confundir a marcação do rival.

E com três atacantes os alvirrubros não conseguiram levar nem mesmo um pouco mais de perigo do que com uma dupla. A última tentativa alvirrubra foi trocar a criação. Marcos Vinícius entrou no lugar de Vinícius, que tomara amarelo. Mas à medida que o jogo chegava perto do fim, mais desorganizados os dois times ficavam. Era a hora de quem tinha um pouco mais de confiança apelar para o jogo individual. Foi assim que Bruno Furlan fez e sofreu falta. Raí bateu e acertou a trave. Aos 46, Rafael Santos finalmente trabalhou em dois chutes seguidos de Tadeu e Bruno Furlan.

Ficha do jogo:

Portuguesa: Rafael Santos; Arnaldo, Luciano Castán, Brinner e Jean Motta; Bruno (Diogo Orlando), Jocinei, Maycon e Gabriel Xavier; Alemão (Marcelinho) e Serginho (Léo Costa). Técnico: Vágner Benazzi.

Náutico: Júlio César; Rafael Cruz, William Alves, Renato Chaves e Raí; João Ananias, Paulinho, Cañete (Tadeu) e Vinícius (Marcos Vinícius); Crislan (Bruno Furlan) e Sassá. Técnico: Dado Cavalcanti.

Local: Canindé, em São Paulo (SP). Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC). Assistentes: Carlos Berkenbrock e Nadine Schramm Camara Bastos (ambos de SC). Cartões amarelos: Alemão, Vinícius e Cañete. Renda: R$ 14.075. Público: 1.215.

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