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Leo Gamalho, o artilheiro oscilante

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 02/09/2014 às 17:12

Foto: Edmar Melo/JC Imagem Leo Gamalho nas redes, uma cena que não se repete há cinco partidas. Foto: Edmar Melo/JC Imagem

Depois do Campeonato Pernambucano, do qual saiu como maior artilheiro com 12 gols e a espantosa média de um gol por partida, a vida do atacante Leo Gamalho, do Santa Cruz, entrou num ciclo de fortes emoções. O jogador alterna momentos de Ibrahimovic - a torcida até o chama de Gamalhovic - com outros dignos de Fred na Copa 2014.

» Técnico testa o 4-3-3

Hoje ele amarga uma maré baixa que já dura cinco partidas, quatro pela Série B e uma pela Copa do Brasil. Para sorte do camisa 9, seu jejum não está atrapalhando. Por absoluta coincidência, nesses cinco confrontos que o Santa Cruz não tomou gols, Gamalho marcou apenas uma vez, justamente no marco inicial desta escrita, a vitória sobre o América-RN.

A última vez que Leo Gamalho 'vitimou' alguém foi no dia 6 de agosto. No jogo de ida contra o Santa Rita, pela Copa do Brasil ele marcou os dois do Santa na derrota por 3x2. Foi o fim de um período de alta produtividade. Num intervalo de quatro jogos que havia começado no dia 23 de julho, ele marcou seis vezes. Além dos dois já citados, ele marcou duas vezes contra o Botafogo da Paraíba, também pela Copa do Brasil, na derrota para o Ceará (3x2), no Arruda e o América de Natal.

Antes disso, ele encarou seu mais longo período sem ir para a galera. Foram longas nove partidas em branco, com a diferença de que os gols fizeram falta. Foram seis empates, duas vitórias e uma derrota. Foi logo na largada da Série B, quando o Santa empatou sete vezes.

OS MOTIVOS

Leo Gamalho tem um faro de gols como poucos, mas tem uma característica que pode atrapalhar se o sistema de jogo não estiver bem encaixado pelo restante do time. Ele não tem a explosão de um Betinho, por exemplo, e isso dificulta quando é preciso acelerar o jogo ou confundir a marcação com movimentos rápidos.

Tomemos como exemplo o jogo mais recente, com o Atlético-GO. O Santa entrou em campo com dois meias e um segundo atacante de velocidade, Keno. Usando bem a passagem dos laterais, principalmente Renatinho, e os volantes, a troca de posições era quase ininterrupta. Os goianos não conseguiam 'achar' os tricolores em campo. Gamalho não conseguiu acompanhar a velocidade dos companheiros e embora não tenha fugido do jogo não teve grandes oportunidades.

Para o jejum terminar, caberá ao técnico delimitar o espaço de atuação para que seu camisa 9 volte a ficar mais dentro da área, deixando a missão de confundir a defesa rival para os jogadores que tem a velocidade como principal característica.

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