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Santa faz bom primeiro tempo, sofre no segundo mas vence por 2x0

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 29/08/2014 às 22:27

Foto: Diego Nigro/JC Imagem Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Com muita vantagem no primeiro tempo e tensão no segundo, o Santa Cruz venceu o Atlético de Goiás por 2x0 na noite desta sexta-feira (29), no Arruda, pela 19ª rodada da Série B. O resultado alçou os corais para a 11ª posição, que pode mudar com o fechamento da rodada neste sábado. Wescley e Pingo marcaram os gols da vitória.

Muitos apostavam no Santa Cruz com um trio de volantes e apenas Natan responsável pela armação. Sérgio Guedes veio com Wescley ao lado do prata da casa e se deu bem. Com dois meias rápidos e de movimentação constante o tricolor pôde explorar bem seu ponto mais forte: as jogadas pelos lados do campo. Aos quatro, Tony já fazia bom cruzamento da direita, rebatido pela zaga goiana.

A tentativa seguinte, do lado esquerdo do campo, foi fatal. Renatinho encontrou Keno avançando em velocidade. Ele cruzou rasteiro e Adriano conseguiu cortar. Mas Wescley vinha de frente para o gol sem ninguém a marcá-lo. Bateu com categoria, no canto direito de Roberto. Sete minutos.

O gol cedo deu o equilíbrio que o Santa precisava para buscar o resultado positivo sem afobação. No Atlético-GO o prejuízo nitidamente assustou os jogadores. Os visitantes colocaram seus 10 jogadores de linha no campo defensivo e nem assim conseguiam 'achar' os corais. A marcação sempre atrasada/distante do Atlético levou o time pernambuco a abusar do preciosismo em algumas oportunidades.

Curiosamente, o único jogador a destoar do ritmo veloz foi o artilheiro do time. Por não ser um jogador de explosão, Leo Gamalho era a única presa fácil para os defensores goianos. E isso prejudicou a finalização. Os donos da casa pressionavam, trocavam de posições, enganavam a marcação adversária mas não conseguiam bombardear a meta de Roberto. Do outro lado, com o time mal posicionado defensivamente, o Atlético não tinha forças para engatar os contra-ataques. A equipe viveu praticamente das jogadas individuais de Jorginho, muito pouco para reverter o quadro.

As finalizações vieram em bolas paradas e em jogadas aéreas sempre sem levar perigo.

Depois de praticamente todo primeiro tempo correndo atrás dos tricolores, o Atlético voltou para o segundo tempo com um posicionamento menos conservador com o objetivo de sufocar as investidas do Santa pelas laterais. O volante Pedro Bambu ocupou a faixa direita para bloquear as saídas de Renatinho e André Luís fez o mesmo na esquerda para dar menos liberdade a Tony.

Deu certo porque o meio de campo da equipe de branco também avançou e diminui o espaço dos volantes. O jogo perdeu em velocidade mas ganhou em equilíbrio. Mesmo sem conseguir impor seu ritmo, o Santa não sofreu tanto porque os jogadores do Atlético preferiram os chutes de longa distância às trocas de passes para entrar na área.

Foi a vez do time da casa não se adaptar à nova realidade. Como seus jogadores de meio de campo têm por característica o jogo curto, o tricolor não conectava os contra-ataques, mesmo com espaço. De tão truncado, o primeiro lance de perigo só veio aos 15 minutos, quando Luciano Sorriso entrou na área e acertou a trave direita de Tiago Cardoso.

Somente na reta final, o Santa conseguiu engatar velocidade no contra-golpe. Aos 35, Juninho fez falta em Wescley. Três minutos depois, foi apontado impedimento (inexistente) em Keno. O detalhe é que nessa segunda jogada, o goleiro Roberto saiu com as mãos fora da área, jogada que configuraria expulsão.

Na terceira tentativa, aos 47, Danilo Pires fugiu pela direita e cruzou rasteiro. Leo Gamalho tentou com o toque sutil e não conseguiu, mas a bola sobrou para Pingo tentar na primeira e dividir com Roberto. Ele ainda pegou o rebote e estufou as redes

Ficha do jogo:

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Tony, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Everton (Memo), Wescley e Natan (Danilo Pires); Keno (Pingo) e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes.

Atlético/GO: Roberto; Jonas, Artur, Lino e Victor Oliveira; Marcus Winícius, Pedro Bambu (Diogo Campos), Luciano Sorriso e Jorginho; André Luís (Juninho) e Yago (Caíque). Técnico: Hélio dos Anjos.

Série B (19ª rodada). Estádio: Arruda, Recife (PE). Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA). Assistentes: Janette Mara Arcanjo (MG) e José Carlos Oliveira dos Santos (BA). Gols: Wescley, aos sete do primeiro. Pingo, aos 47 do segundo. Cartões amarelos: Tony, Everton Sena, Sandro Manoel, André Luís e Juninho. Expulsão: Jonas.

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