A preparação final do Náutico em Campinas para o jogo contra a Ponte Preta, neste sábado (30), no Moisés Lucarelli, manteve o mistério do responsável pela armação das jogadas. Algo que seria óbvio por parte do técnico Dado Cavalcanti, que, dessa forma, tenta atrapalhar um pouco a estratégia do adversário. Marcos Vinícius, Victor Michels e Guilherme são os postulantes à vaga. Porém, mais do que uma peça, o treinador está preocupado com o conjunto e isso se reflete no seu maior foco defensivo, aproximar as linhas e dar mais compactação.
Dado explicou que o espaçamento muito grande facilitava o trânsito dos jogadores adversários pelo miolo da defesa. Cuidadoso para não criticar o trabalho de seus antecessores, ele explicou que viu esse problema no jogo contra o Vasco, quando Levi Gomes trabalhou interinamente. "Estamos priorizando essa compactação para o adversário não ter facilidade de entrar pelo meio", pontuou.
Mas essa prioridade tem sua compensação negativa. Com o time mais próximo uma ligação direta pode criar problemas. E o comandante timbu admite essa 'síndrome do cobertor curto'. "Fatalmente vamos ter dificuldades nas ligações diretas. Por isso na bola longa temos que ser mais rápidos", enfatizou.
