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Embalado, Náutico busca igualar número de vitórias seguidas na Série B

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 27/08/2014 às 9:26

Do JC Online

As três últimas vitórias seguidas elevaram o moral da equipe alvirrubra de uma forma que o acesso, antes nem mais cogitado pelas bandas de Rosa e Silva, voltou a ser mencionado diariamente nas entrevistas. No próximo sábado, ante a Ponte Preta, o Náutico tentará o quarto êxito seguido na Série B, mas o que o torcedor pode não lembrar é que a última vez que o Timbu venceu quatro jogos seguidos na Segundona foi em 2010. Já em 2004, atingiu a incrível marca de sete vitórias consecutivas – feito que até hoje não foi superado.

Em 2010, a sequência iniciou na sétima rodada, quando o Náutico venceu o Ipatinga por 2x0, nos Aflitos, no dia 5 de julho. Depois, bateu ASA, América-MG e Bahia. A invencibilidade só foi superada diante do Paraná, numa goleada por 4x0, no dia 31 de julho.

Em 2004 foi ainda melhor. A equipe liderada pelo atacante Kuki era uma das favoritas ao acesso à Série A, ainda mais por estar vindo embalado de um título pernambucano. A sequência de vitórias começou na sexta rodada, quando venceu o Avaí por 4x2 na Ressacada, no dia 28 de maio, pela sexta rodada (ver quadro). Além do Baixinho, o Timbu tinha como destaques o atacante Jorge Henrique e os meias Gil Baiano e Marco Antônio. No caminho, o Náutico também derrotou CRB, Santa Cruz, São Raimundo, Caxias, América-RN e Marília.

Nesse período, foram 15 gols marcados e cinco sofridos, dando um saldo de dez. Das sete partidas, em quatro delas a zaga alvirrubra não foi vazada. A invencibilidade só foi quebrada no dia 13 de julho, pela 13ª rodada, quando o Náutico perdeu por 2x1 para o Paulista, em Jundiaí, interior de São Paulo. Naquela noite, o Timbu ainda saiu na frente com Kuki, mas Márcio Mossoró (duas vezes) deu a vitória aos paulistas.

Agora, apesar do bom momento, os jogadores tomam cuidado para o oba-oba não atrapalhar no bom rendimento do elenco. Com as três vitórias seguidas, o Náutico saiu da 14ª para a oitava colocação, com 27 pontos. O Avaí, equipe que abre o G-4 da Série B, soma 31.

“Cada jogo é uma guerra para a gente. Estamos saindo de uma situação não muito boa, que a torcida nos cobrava a toda hora, mas para continuarmos assim temos que manter os pés no chão. Continuar vencendo assim não será fácil, mas também não é impossível”, disse Cañete, que deverá substituir Vinícius, suspenso.

Para o atacante Crislan, recuperado de uma lesão no ombro direito e com chance de voltar ao time já diante da Ponte, sábado, a cobrança pela manutenção de vitórias é grande, mas administrável. “No futebol sempre há cobrança, seja perdendo ou ganhando. O bom da fase boa é que quanto mais ganhamos, mais confiança nós temos. Por outro lado, a cada vitória a torcida quer vencer mais. Isso é um incentivo”, afirmou.

SEQUÊNCIA EM ACESSOS

Nos Campeonatos da Série B de 2006 e 2011, quando o Náutico conseguiu subir de divisão, a equipe alvirrubra também conquistou duas boas sequências de resultados. Nos dois anos, coincidentemente, o Timbu ficou por sete rodadas seguidas sem perder de nenhum adversário (ver arte). Em ambos, foram quatro vitórias e três empates no período de invencibilidade.

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