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Jejum de Neto Baiano no Sport tem causas individuais e coletivas

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 19/08/2014 às 10:06

Foto: Guga Matos/JC Imagem Foto: Guga Matos/JC Imagem

Que Neto Baiano foi um jogador decisivo para o Sport na Copa do Nordeste e no Pernambuco, não há o que discutir. Mas na Série A o atacante vem devendo. São apenas três gols em treze jogos.  Nas últimas quatro partidas no Brasileirão Neto passou em branco. Coincidentemente, o jejum dele bate com a sequência rubro-negra sem vencer. Já são três jogos sem conhecer a vitória.

O Blog já fez uma análise sobre o assunto no passado, quando o atacante também viveu uma seca. A falta de pontaria foi o principal argumento para o momento de Neto. Na época, ele era o pior finalizador da competição. A situação não mudou muito já que o jogador continua entre os líderes neste aspecto: é o segundo com 25 finalizações erradas.

Fora isso, tem a movimentação do jogador, que normalmente sai muito da área para desarmar os adversário. Contra o Atlético-PR, nesse domingo, na Ilha do Retiro, Neto deixou demais a área. Por mais que ele ajude na marcação, fica complicado o atacante sair tantas vezes e conseguir voltar para finalizar.

Só que há outra questão que vai além do puro ponto individual: como a bola chega para Neto? Nas partidas contra Figueirense e Flamengo, por exemplo, o Sport jogou muito recuado e pouco criou. Apostou muito na bola longa, que obviamente dificulta a vida de qualquer atacante. Afinal, o adversário tem mais tempo para chegar na marcação quando a bola viaja mais tempo pelo ar.

Na partida desse domingo, o Sport até teve mais oportunidades. Mas cometeu um equívoco de estratégia: insistiu demais nos cruzamentos. Ao todo, foram 35 bolas cruzada na área do Furacão, sendo 28 errados. O Atlético, por exemplo fez 21 tentativas nesse fundamento.

Então, mais do que apenas discutir a atuação de Neto Baiano, vale observar a maneira como o Sport joga. Talvez com as entradas de Diego Souza e Ibson, o atacante volte a ser aquele jogador que virou ídolo da torcida rubro-negra.

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