(Por Diego Pérez- Coluna publicada no Jornal do Commercio)
Pesos e medidas
Os últimos dias foram bem pesados para o técnico do Náutico, Sidney Moraes. Cobrança por resultados positivos, sondagem da diretoria a Dado Cavalcante, pressão da torcida e mais desconfiança dos dirigentes.
Longe de achar o Sidney um grande técnico, até pela pouca experiência. Mas a cobrança, principalmente da imprensa, teve peso e medida bem diferente, se comparada a sofrida (ou não sofrida) por um companheiro de profissão do treinador alvirrubro.
Basta olhar um pouco ao lado para notar uma situação tão preocupante ou ainda pior.
O Santa Cruz vem de três derrotas seguidas na Série B. Nas três partidas, sofreu 10 gols. Sérgio Guedes recebeu uma cobrança menor dos jornalistas e dos torcedores.
Hora de ampliar esse contexto...
O Santa Cruz mantém uma base há um bom tempo no time. Alguns atletas estão na equipe há quase três anos.Diferente do Náutico, que contratou 43 jogadores só neste ano.
O técnico Sérgio Guedes chegou em abril ao Santa Cruz.
Sidney Moraes só chegou ao Náutico quase um mês depois.
Mesmo com condições mais favoráveis ao técnico tricolor, o que se vê no momento na Série B?
O Náutico a frente do Santa Cruz na classificação da competição. O time alvirrubro é o 11°colocado com 18 pontos. O Santa Cruz tem dois pontos a menos e ocupa a
Mesmo com essa situação, a cobrança foi muito maior ao técnico alvirrubro. Critérios diferentes!
Certo mesmo é que os dois precisam mostrar evolução e melhores resultados.
De um lado a sombra de Dado Cavalcante. Do outro, a de Marcelo Martellote.
Emoções a vista para o jogo entre as duas equipes no dia 09/08 no Arruda. Justamente o clássico das...emoções.
Sentimento que deve mexer com atletas, técnicos e torcedores. Só com eles...