Sport ganhou por 2x1 com gol de Felipe Azevedo. Foto: Guga Matos/JC Imagem
A vitória do Sport sobre o Atlético-MG nesse domingo, na Ilha do Retiro, pela Série A, serviu não só para alavancar o Leão para mais perto do G4 da Série A, mas também para mostrar que no futebol é possível ir na direção contrária de alguns paradigmas já pré-estabelecidos. No caso dos rubro-negros, provou que é viável construir uma vitória convincente abrindo mão da posse de bola e da troca de passes. Basta delimitar bem os espaços de marcação e ser objetivo com a redonda nos pés.
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Segundo dados do Footstats, os leoninos tiveram 36,7% de toda a posse de bola da partida contra o Galo. Na teoria, poderia indicar que o Sport seria dominado no jogo. A prática, porém, indicou o contrário. Isso porque o Leão soube tirar os espaços do adversário, que chutou apenas três vezes corretamente a gol, mesma quantidade dos donos da casa. Ou seja, apesar de ficar bem menos com a bola nos pés, o Rubro-negro foi mais objetivo no ataque.
Outro senso comum quebrado pela equipe de Eduardo Baptista foi o de priorizar a defesa sem fazer uma retranca. Em nenhum momento do jogo, o Sport abriu mão de atacar. Apenas aceitou que não tinha as melhores peças para jogar de igual para igual com o Atlético-MG e tomou as precauções defensivas tentando explorar as falhas do adversário, que apareceram quando o Galo se precipitou por não conseguir furar o bloqueio leonino. Os mineiros deram espaços e pagaram caro por isso com dois gols sofridos. Bom para o Sport, que foi além do óbvio para surpreender o rival.