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Em dia de Ariano, Sport usa força da marcação para bater o Atlético-MG

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 27/07/2014 às 17:52

Felipe Azevedo abriu o placar para o Leão. Fotos: Guga Matos/JC Imagem Felipe Azevedo abriu o placar para o Leão. Fotos: Guga Matos/JC Imagem

Estampados nas camisas dos jogadores do Sport, os personagens de Ariano Suassuna, que morreu na última quarta-feira, puderam protagonizar mais uma estória. Ela, porém, não veio da pena do escritor paraibano, mas sim das chuteiras de quatorze rubro-negros presentes no gramado da Ilha do Retiro, palco da narrativa deste domingo, pela 12º rodada da Série A. Chicó, Quaderna e companhia incorporaram em Neto Baiano, Páscoa e outros para produzir a melhor homenagem para Ariano: uma vitória. Mas o resultado de 2x1 não veio sem luta. O Leão teve que se aplicar defensivamente no gramado e tirar cada espaço do Atlético-MG. Mostrou que pode construir uma vitória com base na marcação. Os gols Felipe Azevedo e de Durval, da Paraíba como Suassuna, escreveram o resultado do jogo a favor do Rubro-negro. Tardelli diminuiu para o Galo, mas não estragou a festa.

Com o resultado positivo, o Leão sobe para a quinta posição provisória no Brasileirão com 21 pontos, ficando a um ponto do G4 da competição. Na próxima rodada, o Sport encara o Figueirense fora de casa, enquanto os mineiros, que estão em 11º com 15, recebem o Atlético-PR.

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O JOGO - Ciente de que não poderia encarar uma equipe como o Atlético-MG de igual para a igual, mesmo em casa, o técnico Eduardo Baptista montou o Sport mais precavido dentro de campo. A proposta era clara: tirar espaços do adversário e tentar aproveitar os contra-ataques em velocidade. Para isso, o comandante leonino apostou em Danilo e Felipe Azevedo abertos pela esquerda e direita respectivamente, enquanto Zé Mário ficou com a criação pelo meio.

Partida foi pegada durante os 90 minutos Partida foi pegada durante os 90 minutos

A ideia funcionou em partes no começo do jogo. O Leão fechou bem a defesa e dificultou a vida do Galo nas quatro linhas - o alvinegro mineiro teve mais posse de bola, mas pouco agrediu o goleiro Magrão. O problema é que os rubro-negro pecavam na saída para o contragolpe. Faltava velocidade e mais precisão nos passes. A partida ficou presa no meio de campo porque nenhum dos times conseguiu levar perigo.

Vendo que não iria 'furar' o bloqueio do Sport somente com o toque de bola, o Atlético-MG cedeu um pouco de espaço para os donos da casa. Queria jogar uma armadilha para os leoninos e explorar justamente a arma do adversário: os contra-ataques. De início de certo. O Leão tentou ir mais para cima e deixou buracos atrás, que foram aproveitados pelos visitantes na base dos lançamentos rápidos. O Galo ficou perto de abrir o placar, mas Magrão apareceu como último reduto e salvou os rubro-negros.

No final, festa foi rubro-negra No final, festa foi rubro-negra

A estratégia dos mineiros de 'dar corda' ao Sport, porém, acabou sendo um erro no fim das contas. Isso porque o Leão cresceu na partida e dominou as ações a partir de então. Manteve marcação dura e aproveitou a posse de bola dada. Levou perigo e chegou aos gols com competência. No primeiro deles, Felipe Azevedo recebeu belo lançamento de Durval e não perdoou aos seis minutos do segundo tempo. Festa rubro-negra nas arquibancadas.

O bom momento foi mantido e foi transformado em novo gol aos 23. Desta vez o eleito foi justamente Durval, que aproveitou lançamento na área para ampliar o placar e aumentar a euforia leonina.

Os gols, porém, não mudaram a postura do Sport, que manteve a aplicação defensiva. O que se viu depois foi mais uma aula de como bloquear o adversário, tamanha a dificuldade do Atlético-MG para balançar as redes. A insistência do Galo, no entanto, foi recompensada com um pênalti. Tardelli cobrou, diminuiu, mas não impediu a alegria dos rubro-negros e de Ariano.

FICHA DA PARTIDA - SPORT 2X0 ATLÉTICO-MG

Sport: Magrão; Vitor, Páscoa (Oswaldo), Durval e Renê; Ronaldo (William), Wendel, Danilo e Zé Mário (Aílton); Felipe Azevedo e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.

Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Emerson Conceição; Pirre (André), Leandro Donizete, Guilherme e Maicosuel (Dátolo); Jô (Luan) e Tardelli. Técnico: Levir Culpi.

Brasileirão (12°rodada). Local: Ilha do Retiro. Árbitro:  Thiago Duarte Peixoto – SP. Assistentes:  Vicente Romano Neto e  Fabio Rogerio Baesteiro (ambos de SP). Gols: Felipe Azevedo (S) aos 6 e Durval (S) aos 23 minutos e Diego Tardelli (A) aos 39 do segundo tempo. Amarelos: Leonardo Silva (A), Victor (A) e Leandro Donizete (A). Público: 17.575. Renda: R$ 304.320.

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