Foto: CBF
Na manhã desta terça-feira o que antes era especulação foi confirmado: Dunga assume a vaga deixada por Luiz Felipe Scolari e é o novo técnico da Seleção Brasileira. Desde que a Confederação aceitou o pedido de demissão de Felipão, nomes como Muricy Ramalho, Tite e até mesmo do espanhol Pep Guardíola e do português José Mourinho foram levantados como prováveis. O de Dunga, no entanto, era apontado como o preferido pelos cartolas brasileiros.
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Dunga implantou regime quase militar na passagem anterior
Durante o anúncio, estiveram presentes José Maria Marin, presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, presidente eleito da Confederação, Gilmar Rinaldi, coordenador geral da Seleção, e Alexandre Gallo, coordenador das seleções de base. Rinaldi, que já trabalho com Dunga na Seleção e no Internacional, disse confiar no novo treinador. "Conheço como ele pensa e confio no trabalho que ele vai desenvolver à frente do time", disse o coordenador.
Rinaldi, Dunga, Marin, Del Nero e Gallo. Foto: CBF
Em suas primeiras palavras na coletiva, o técnico agradeceu ao convite e assumiu que agora precisa conquistar os resultados positivos para recuperar a confiança do Brasil. Disse ainda que todos já conhecem o seu trabalho desde a primeira vez que assumiu a Seleção, em 2006, mas afirmou que pretende mudar em alguns aspectos. Em um deles, quer melhorar a relação com a imprensa, tão conturbada há oito anos.
Sobre o desempenho do Brasil no Mundial deste ano, não elevou as expectativas. "O Brasil não era o favorito. Já foi, mas não podemos tratar como se ainda fosse. Não vou vender um sonho. Temos que trabalhar arduamente para conquistar o direito de estar entre os melhores do mundo". E aproveitou ainda para criticar o trabalho desenvolvido pela comissão técnica anterior. "A gente viu na Copa que talento é importante, mas é preciso ter planejamento. Marketing é ótimo para o time, mas o trabalho dentro de campo tem que sustentar isso", afirmou.
Gallo - O coordenador das categorias de base da Seleção foi anunciado por Gilmar Rinaldi como treinador da Seleção Brasileira na Olimpíada de 2016, sediada no Rio de Janeiro. O ex-Náutico comanda os jogadores sub-23 na busca pelo inédito ouro olímpico para o Brasil.
